Considere o texto abaixo:


“Dia de verão em São Paulo. Na Avenida Paulista, cartão-postal da cidade, os termômetros indicam 30 graus Celsius às 15 horas. Os edifícios de concreto e vidro refletem o sol. A brisa é pouca. Os 9 000 veículos que ali passam, por hora, são obrigados a parar em pelo menos um dos quinze semáforos. Os apressados paulistanos são cozinhados dentro dos carros. No teto de aço dos automóveis a temperatura vai aos 50 graus; na boca dos escapamentos a fumaça sobe a 100 graus. O asfalto dá a impressão de derreter-se. Os pedestres padecem com a falta de árvores e sombras. Mas a poucos quilômetros dali, no bairro do Morumbi, a poluição é menor e o índice de arborização atinge 47% do território,34 pontos percentuais a mais que o verificado na Paulista. Resultado: os termômetros marcam 25 graus. No mesmo dia, na mesma hora, no sul e no norte do município, onde se encontram as áreas rurais e de proteção dos mananciais, a temperatura é de 20 graus,10 graus a menos que na zona central da cidade. Aumentou o verde, diminuíram as construções, a densidade demográfica, a poluição, o asfalto”.

Site: <https://super.abril.com.br/ideias/>. Revista Superinteressante. Da Redação Atualizado em 31 out 2016 - Publicado em 31 mar 1993.


No contexto das questões ambientais existentes no município de São Paulo, o fenômeno abordado no texto é conhecido como: