“Não há nenhuma novidade em afirmar que, no século vinte, os bens tradicionais da cultura foram incorporados à sociedade de consumo. Nunca se editaram tantas reproduções fielmente coloridas de obras do campo das artes plásticas, nem jamais, e em tamanhas tiragens, tantos discos, fitas e CDs de música. Exposições de pintura ou escultura de grandes artistas peregrinam pelo mundo e, alardeadas até com o espalhafato da mídia, tornam-se eventos de visitação massiva, enquanto cantores líricos, antes engaiolados em teatros, arrastam multidões para estádios de futebol. A arte dita superior está transbordando, enfim, dos seus nichos de origem e ganha as ruas das cidades, as ondas eletromagnéticas e as infovias eletrônicas, pois as coleções dos museus invadiram até a internet.” (COSTELLA,1997, p.7)
Leia as assertivas a seguir em relação à construção social da arte e a apreciação estética e preencha as lacunas com V para verdadeiro ou F para falso:
( ) Cada obra de arte tem seu significado único e imutável. Não existe subjetividade na apreciação pelo espectador, para compreender uma obra precisamos saber o significado que o autor imprimiu na obra.
( ) Museus, entendidos como locais abertos ao público em geral, são um costume muito antigo na história do homem. O tão famoso Louvre, por exemplo, foi inaugurado como reflexo da Revolução Francesa, em 1973, antes e até então, ele era o palácio do rei e, como tal, acessível apenas à nobreza.
( ) As artes visuais, a literatura e a música chamadas eruditas eram cultivadas usualmente por um grupo restrito de eleitos, ficando quase todo o povo a elas alheio. A arte, denominada grande arte, não saía do palácio nobre.
( ) A massificação das reproduções de obra artística são a principal responsável por tirar o valor e beleza das obras, tornando-as meramente comuns. As artes não pertencem ao povo geral, mas apenas àqueles que têm capacidade de compreendê-la.

Assinale a alternativa que traz a sequência CORRETA: