Os novos subespaços não são igualmente capazes de rentabilizar uma produção. Cada combinação tem sua própria lógica e autoriza formas de ação específicas a agentes econômicos e sociais específicos. Os lugares se especializam, em função de suas virtualidades naturais, de sua realidade técnica, de suas vantagens de ordem social. Isso responde à exigência de maior segurança e rentabilidade para capitais obrigados a uma competitividade sempre crescente. Isso conduz a uma marcante heterogeneidade entre as unidades territoriais, com uma divisão do trabalho mais profunda e, também, uma vida de relações mais intensa.
Fonte: SANTOS, M. A natureza do espaço: tempo e técnica, razão e emoção. São Paulo: Edusp,2008.
O fragmento acima se trata das disputas entre subespaços, no âmbito da lógica capitalista, que se evidencia com a internacionalização das economias e a dinâmica das empresas multinacionais. Esse processo é conhecido como