[...]. Nos momentos de crise e mudanças históricas profundas - instauração do Império, Proclamação da República, Revolução de 30 e Estado Novo -, as elites intelectuais marcaram presença no cenário político, defendendo o direito de interferirem no processo de organização nacional. [...]. É a partir da década de 1930 que elas passaram sistematicamente a direcionar sua atuação para o âmbito do Estado, tendendo a identificá-lo como a representação superior da ideia de nação. [...] (adaptada).
(VELLOSO, Monica Pimenta. Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo. p,145-179. In.: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano – o tempo do nacional-estatismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2007.v.2. p.147-148).
O Governo Vargas caracterizou-se pela forte presença de intelectuais em cargos e funções estratégicas, com objetivo de fomentar na população brasileira um sentimento e um comportamento comum ao fortalecimento da nação, observados