“Acordei em meio duma maravilhosa aurora de verão. A baía esplendia com seus morros e enseadas. Seriam talvez quatro horas da manhã. E vi imediatamente na baía, frente a mim, navios de guerra, todos de aço, que se dirigiam em fila para a saída do porto. Reconheci o encouraçado Minas Gerais que abria a marcha. [...] Eu estava diante da revolução. Pontos de fogo, estrondos. [...] O seu chefe, o negro João Cândido, imediatamente guindado ao posto de almirante, tinha se revelado um hábil condutor de navios. [...] A revolta teve o mais infame dos desfechos [...]” (ANDRADE, Oswald de. Um homem sem profissão – Memórias e confissões. Sob as ordens de mamãe. São Paulo: Globo,2002. p.96.)
Esse trecho de Oswald de Andrade, ícone da semana de arte Moderna no Brasil, refere-se: