"Muitos africanos não abandonaram a religião em que foram criados na África e a transmitiram a seus filhos e netos crioulos. Mas a praticavam com muito cuidado a fim de evitar a repressão das autoridades, que em geral viam com maus olhos os batuques noturnos e muitas vezes destruíam os santuários com violência e prendiam os que neles se encontravam. Entre os presos podia estar um escravo ou liberto que não perdia a missa aos domingos, mas tocava o tambor ritual num terreiro no qual os deuses ou ancestrais se apossavam do corpo dos fiéis. Nisso não via ele contradição, pois o panteão africano se ampliar a com os santos católicos e nestes identificava entidades trazidas da África."Costa e Silva, Alberto da. População e Sociedade. In: Schwartz, L. M. (Direção) Crise Colonial e Independência: 1808-1830. Rio de Janeiro: Objetiva,2011. (Adaptado).

- Sobre a cultura e a religiosidade africana no Brasil Colonial é correto afirmar: