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I – A charge ganha força quando pensamos que tradicionalmente o ensino de Língua Portuguesa no Brasil se voltava para a exploração da gramática normativa. Mas hoje a disciplina Português passou a interagir nos currículos escolares brasileiros como um processo de interação entre sujeitos e assim essa flexibilização linguística corrobora com a ideia de que não existe o certo e o errado;

II – Apenas as regras gramaticais são capazes de promover o ensino de Português, é inadmissível uma pessoa construir sequências como a exposta na charge;

III - No que se refere à linguagem oral, é importante que o ensino de Português se paute no conhecimento das áreas afins para tornar possível a compreensão do papel da escola no desenvolvimento de uma aprendizagem que tem lugar fora dela. Não se trata de ensinar a falar ou a fala ''correta'', mas sim as falas adequadas ao contexto de uso;

IV – A charge mostra que o domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento.