“Em toda a parte onde [o inglês] domine e impere, todo o esforço consiste em reduzir as civilizações estranhas ao tipo da sua civilização anglo-saxônica. O mal não é grande quando eles operam sobre a Zululância e sobre a Cafraria, nessas vastidões da Terra Negra, onde selvagens e a sua cubata mal se distinguem das ervas e das rochas, e são meros acessórios da paisagem: aí encontram apenas uma matéria bruta, onde nenhuma anterior forma de beleza original se estraga, quando eles a refundem para a fazer à sua imagem. Vestir o desventurado rei negro Cetewayo, como eles agora fizeram, de coronel de infantaria, obrigar os chefes do Basutos a saber de cor os nomes da família real inglesa, são talvez actos de feroz despotismo, mas não deterioram nenhuma primitiva originalidade de linha ou de ideia.” [QUEIROZ, Eça. Cartas da Inglaterra]
O texto do escritor português Eça de Queiroz ressalta concepção difundida durante a chamada pax britânica, que seria: