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Texto 1
Sebastião Salgado, morto nesta sexta-feira, fotografou a mineração e levantes sociais, como a Revolução dos Cravos, em Portugal, bem como a tentativa de assassinato de Ronald Reagan. Para além das lentes, no entanto, ele encontrou na política e no ativismo ambiental outras formas de responder ao mundo à sua volta. Desde 2001, o fotógrafo era Embaixador da Boa Vontade da Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância. O título é dado a pessoas proeminentes de diferentes áreas que ajudam a trazer à tona os desafios que as crianças enfrentam ao redor do mundo.
Sua atuação política, no entanto, vem de muito antes. Ativista de esquerda, Salgado foi parte da Ação Popular no começo de sua militância, nos anos 1960. Já mestre em economia pela Universidade de São Paulo, ele conta que usava a profissão para financiar a luta política. "De tarde, eu trabalhava em uma empresa fazendo um plano econômico para a região leste. Eu era responsável pelo setor de agricultura e fazia um plano dentro dos princípios socialistas. Tudo o que eu ganhava, eu doava para a organização", ele disse à Folha, sem querer especificar a qual grupo dedicava suas finanças, mas afirmando que era um ligado à resistência armada.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/05/relembretrajetoria-politica-de-sebastiao-salgado-que-foi-embaixador-daunicef.shtml.> Acesso em: 24 mai.2025. [Adaptado].