Texto I

É comum, por parte dos professores, a procura de atividades prontas, as famosas ‘receitas’. As aulas limitam-se a uma sequência de atividades escolhidas a esmo ou, então, adota-se algum método gerado no Brasil (Villa-Lobos, Gazzi de Sá, Liddy Mignone e Sá Pereira) ou algum método trazido da Europa — o que é o mais comum — (Dalcroze, Orff, Kodaly, Willems, Martenot), métodos estes que, por muito tempo, serviram, e ainda servem, de modelo na prática educacional.


MATEIRO, Teresa de Assunção Novo. Educação musical nas escolas brasileiras: Retrospectiva histórica e Tendências pedagógicas atuais. Revista Nupeart, v.4, n.4, set.2006 (Adaptado).


Texto II

Não podemos esquecer que os métodos carregam uma concepção de música e de mundo. Podemos reapropriar-nos de exercícios dos vários métodos, na condição de, compreendendo os princípios que os embasam, redirecioná-los para as metas que almejamos.

PENNA, Maura. Reavaliações e Buscas em Musicalização. São Paulo: Loyola,1990 (Adaptado).


De acordo com as ideias apresentadas sobre os métodos para o ensino de música, avalie as afirmações.

I. Os métodos ativos trazem receitas prontas de como dar aulas de música nas escolas, por isso devem ser aplicados exatamente como mandam os autores, sem espaço para adaptações.
II. Os exercícios contidos nos métodos europeus não devem ser utilizados como referência para o ensino de música nas escolas brasileiras, pois foram elaborados para realidades completamente diferentes.
III. A partir da compreensão dos exercícios propostos nos tradicionais métodos de ensino de música, o professor poderá fazer adaptações e criar novos exercícios, de acordo com os objetivos e a realidade escolar em que está inserido.

Marque a alternativa que apresenta todos os itens corretos.