Leia o texto a seguir.


A lavadeira

Essa Mulher…

Tosca. Sentada. Alheada…

Braços cansados

Descansando nos joelhos…

olhar parado, vago,

perdida no seu mundo

de trouxas e espuma de sabão – é a lavadeira.


Às lavadeiras do Rio Vermelho

da minha terra,

faço deste pequeno poema

meu altar de ofertas.


CORALINA, Cora. A lavadeira. In: Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. São Paulo: Global,1989, p.205.



No texto, considerar o poema um “altar de ofertas” conduz à inferência de que a enunciadora faz