A síndrome serotoninérgica é um quadro clínico potencialmente grave, resultante do excesso de atividade serotoninérgica tanto no sistema nervoso central quanto periférico. Geralmente, ocorre após o uso inadequado, superdosagem ou combinação de fármacos que elevam a concentração de serotonina. Fisiopatologicamente, o excesso de serotonina estimula preferencialmente os receptores 5-HT1A e 5-HT2A, desencadeando alterações neuromusculares, autonômicas e cognitivas. Clinicamente, manifesta-se por um espectro que inclui agitação psicomotora, confusão mental, tremores, rigidez muscular, diaforese profusa, taquicardia, hipertensão, hipertermia e, em casos graves, convulsões e arritmias cardíacas. Como mencionado anteriormente, determinados fármacos aumentam o risco de desencadear a síndrome serotoninérgica, sendo contraindicada sua administração concomitante. Cabe ao farmacêutico a responsabilidade de orientar tanto o paciente quanto o prescritor sobre os potenciais riscos. Essa síndrome pode se manifestar quando há uso simultâneo dos seguintes medicamentos: