“Foi na França que se verificou o mais ecumênico, transcendental e universal dos acontecimentos históricos até então: a Revolução Francesa. Em nome da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, o povo, liderado pela burguesia, desencadeou o processo de ruptura com o passado. (...) Quem representava, até então, as forças de transformação? O Terceiro Estado, o Povo liderado pela burguesia.”
AQUINO, Rubim. História das sociedades: das sociedades modernas às sociedades atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,2003. p.165-6.

Assim como a maioria dos grandes temas na História, também a Revolução Francesa tem a sua historiografia marcada por influências ideológicas, exposição a novos olhares e diversidade de fontes e métodos. O trecho destacado aponta para uma concepção central de uma vertente historiográfica, talvez ainda dominante nas obras didáticas no Brasil, sobre a grandiosa e longeva sequência de eventos que caracteriza esse processo. Todavia, é também bastante reconhecida uma proposta revisionista desta perspectiva expressa no trecho, que se funda no seguinte autor e argumento: