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Além do texto lido, considere o fragmento a seguir, do linguista João W. Geraldi, para responder à questão.

Não me passou despercebido, então, algo bem mais profundo defendido pelo Círculo de Bakhtin (...): a linguagem como uma atividade constitutiva dos sujeitos, cujas consciências sendo sígnicas – e, portanto, ideológicas – eram marcadas pelos processos interativos de que participavam, tomando desde seu sentido mais estrito do diálogo face a face até seu sentido mais amplo, abrangendo um tempo, um espaço (...). Foi a compreensão inicial desse processo que me levou a defender o ponto de vista de que considerar erro qualquer variante da língua padrão era considerar errado o próprio processo de constituição dos sujeitos que falavam variedades distintas.

Em SILVA, L. L. M. da e outras. (Orgs.) O texto na sala de aula: um clássico sobre o ensino de língua portuguesa. Campinas/SP: Autores Associados,2014, p.210.


João W. Geraldi expressa uma crítica à prática de considerar erradas determinadas variantes da língua.


Essa crítica pode se sustentar no entendimento de que o erro costuma ser definido por: