Durante uma aula de História da Música, um professor analisa a Sinfonia n.º 3, "Eroica", de Ludwig van Beethoven, como um marco fundamental na transição do Classicismo para o Romantismo. Ele destaca que, embora a obra ainda se estruture em quatro movimentos e utilize a forma sonata no primeiro, suas dimensões, sua intensidade dramática e sua carga programática (a dedicatória original a Napoleão) representam uma mudança sísmica. O professor argumenta que Beethoven não "destruiu" a forma clássica, mas a "reforjou" para servir a novos propósitos expressivos, tratando a estrutura musical menos como um molde a ser preenchido e mais como um roteiro a ser vivenciado.

Com base na análise do professor e nos seus conhecimentos sobre este período de transição, a alternativa que sintetiza, com maior precisão, a transformação da linguagem musical na passagem do Classicismo para o Romantismo é: