A constituição da identidade nacional brasileira, especialmente nos materiais escolares, passou por transformações ao longo do tempo. Pesquisas como as de Circe Bittencourt apontam que a presença dos povos indígenas nos livros didáticos foi marcada por contradições, oscilando entre narrativas estereotipadas, omissões e tentativas de valorização cultural. Essa ambivalência apresenta tensões entre projetos políticos, interesses ideológicos e diferentes concepções sobre o papel dos indígenas na história do Brasil.


Considerando essa análise historiográfica e o debate sobre representações indígenas no ensino de História, Bittencourt identifica que essa ambiguidade se expressa no fato de que os indígenas: