Na prescrição, supervisão e avaliação de exercícios físicos para diabéticos, o profissional de educação física deve se atentar para uma série de procedimentos baseados em dados advindos de estudos nessa área do conhecimento. Com base nessa perspectiva, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O exercício físico, entre seus inúmeros benefícios já comprovados, tem impacto importante no controle glicêmico, prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, agindo de maneira eficaz sobre as lipoproteínas. O exercício físico, quando praticado regularmente, melhora a aptidão cardiovascular e a sensibilidade à insulina, diminuindo os riscos à saúde.
( ) No processo de tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1, recomenda-se que os programas de treinamento contra resistência englobem, no mínimo, de oito a dez exercícios diferentes, como uso de grandes grupos musculares, duas a três vezes na semana. Deve-se observar a presença de hipertensão arterial sistêmica e, nesse caso, prescrever exercício físico de intensidade leve a média, atingindo uma fadiga moderada ao fim das repetições.
( ) O exercício físico é uma importante ferramenta coadjuvante para o manejo do diabetes mellitus tipo 1. No entanto, deve ser prescrito com cautela, pois ainda é controverso o tipo de exercício e a intensidade mais benéfica, não havendo protocolos bem definidos. Um dos principais receios para os diabéticos tipo 1, que se torna um obstáculo à prática da atividade física, é o maior risco de hipoglicemia ao qual estão suscetíveis.
( ) Durante o exercício físico, há tendência de queda na insulina e ativação de hormônios contrarreguladores, como o glucagon, adrenalina e catecolaminas, estimulando a produção de glicose hepática à medida que se utiliza a glicose muscular e periférica.
( ) Exercício físico aeróbico ou exercício de endurance demanda gasto energético para sustentação da prática física por longo período. Os portadores de diabetes mellitus tipo 1 possuem uma capacidade reduzida do pico do exercício inerente a um retardo da função cardíaca; logo, existe uma atenção especial para essa população no momento da prescrição dos exercícios, objetivando uma melhora da qualidade de vida.

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