O impacto da violência, que vitimou mais de meio milhão de pessoas no Brasil entre 1996 e 2006, é alto para a rede pública de saúde. Custa aos cofres federais R$ 4,8 bilhões por ano, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para se ter idéia do que isso significa, todo o orçamento do Ministério da Saúde, em 2007, foi de pouco mais de R$ 47 bilhões. O dado virou a principal bandeira do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), que está elaborando o estudo Violência: Epidemia Silenciosa, para mobilizar autoridades do setor e exigir providências do governo federal. A movimentação se intensificou após a divulgação do Mapa da Violência, mostrando que houve quase 50 mil homicídios no país em 2006. “A única forma de encarar a violência como problema de saúde pública é focar o atendimento nas áreas de álcool, drogas e depressão”, diz o presidente do CONASS.
Correio Braziliense, 1.º/2/2008, p. 12 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a abrangência do tema por ele focalizado, julgue os itens seguintes.
Apesar de ainda intenso, o tráfico de drogas ilícitas no Brasil mantém-se claramente afastado das conexões internacionais que sustentam o crime organizado em escala global.