Um ex-atleta profissional de cinquenta e cinco anos de idade, com hábitos de vida saudáveis e sem vícios, recebeu, há dois anos, diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica. Atualmente, ele, que é assistido por uma equipe multidisciplinar em seu domicílio, apresenta disfonia, disfagia, pigarros frequentes, hipersonolência diurna e cefaleia matinal. Foi solicitado ao paciente que realizasse alguns exames complementares, cujos resultados foram os seguintes:
gasometria arterial (ar ambiente e pressão barométrica de 760 mmHg): pH: 7,45; PaCO2: 50 mmHg; PaO2: 87 mmHg; SaO2: 94%; HCO3: 32 mmol/L;
oximetria noturna: 50% do tempo de sono com SpO2 < 90%; espirometria (variáveis expressas em valores absolutos e em % do valor previsto de normalidade):
CVF = 2,30L (49%); VEF1 = 1,39L (43%) VEF1/CVF % = 93; pico expiratório de fluxo = 140 L/min (19%), e pico expiratório de tosse (PET) = 150 L/min.
Considerando a evolução da condição clínica do paciente e com base nos conceitos terapêuticos para esclerose lateral amiotrófica (ELA), assinale a opção correta.