Questões de Concurso

Devem ser realizadas reposições vitamínicas de ácido fólico, ferro, vitaminas do complexo B, zinco, cobre, selênio e vitamina A, desde o primeiro dia de internação

A síndrome de realimentação pode ser precipitada por excesso de carboidratos, levando a perda de íons intracelulares e retenção de sódio, elevando exponencialmente a mortalidade

A terapia nutricional é dividia em duas fases: estabilização e reabilitação. A fase de estabilização tem como objetivo corrigir distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos e complicações. Na fase de reabilitação, o objetivo é promover ganho ponderal e catch-up de crescimento

A desidratação é a principal causa de mortalidade em pacientes com desnutrição aguda grave em países em desenvolvimento

A desnutrição pode ser classificada em tipos de acordo com suas formas clínicas: Kawashiokor, Kawashiokor-marasmático e Marasmático, sendo o último com maiores taxas de mortalidade

Para o diagnóstico de desnutrição grave a OMS usa a curva de crescimento de Peso/Estatura, circunferência braquial (CB) e/ou a presença de edema nutricional. É considerada desnutrição grave quando há P/E menor que Z escore -3, CB menor que 11,5cm e/ou edema

Os critérios para avaliação da desnutrição complicada são: qualquer edema, falha no teste do apetite, falha no tratamento ambulatorial ou complicações clínicas como sepse, hipoglicemia persistente, diarreia com desidratação grave, ou qualquer complicação que curse com instabilidade clínica

A recuperação nutricional deve ser iniciada com a oferta calórica plena para idade do paciente, o mais precocemente possível

Em pacientes de 0-5 anos, obesidade é definida quando os valores de Índice de Massa Corpórea (IMC) estão acima do Z escore +3; de 5-20 anos, quando o Z escore está acima de +2

Em crianças e adolescentes obesas, devem ser pesquisadas comorbidades e complicações, tais como resistência insulínica e diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias, hipertensão arterial

O tratamento é multidisciplinar, sendo fundamental a individualização de condutas e estratégias mais adequadas para cada criança e adolescente

As mudanças de estilo de vida ainda são a primeira linha de tratamento não medicamentoso na obesidade infantil, sendo recomendada a perda de 20-30% do peso corporal

Há maior incidência, no primeiro ano de vida, no sexo feminino, devido à maior prevalência de malformações no trato genito-urinário

Em lactentes com febre sem sinais localizatórios, é sugerida a pesquisa de ITU, se febre alta (maior que 39ºC) e toxemia

O diagnóstico é confirmado pela cultura de urina com bacteriúria significativa, que é a presença igual ou maior que 10.000 UFC de uma única bactéria

É obrigatório o início do tratamento com antibioticoterapia endovenosa em pacientes com menos de 3 meses de idade

Um dos primeiros sinais notado pelos pais e cuidadores, ao redor do 2-3º ano de vida, é o atraso na fala e a dificuldade de interação com o meio

Ainda não é certa a etiologia do TEA, sendo provavelmente multifatorial, resultado da interação de fatores genéticos e ambientais

Nos pacientes com atraso de linguagem, não é necessária a avaliação auditiva, uma vez que o diagnóstico mais provável é TEA

O TEA tem diversos espectros, podendo haver casos mais leves, com melhor funcionalidade e casos mais graves, com maior dependência