Questões de Concurso

A CIF organiza as informações em duas partes: 1 – Funcionalidade e Incapacidade e 2 – Fatores Contextuais. A primeira parte é dividida em três componentes: Funcionalidade e Incapacidade, Atividade e Participação. Já a segunda parte está dividida em dois componentes: Fatores Ambientais e Fatores Pessoais.

O qualificador de desempenho descreve a aptidão de um indivíduo para executar uma tarefa ou uma ação em um ambiente padronizado. Já o qualificador capacidade descreve o que o indivíduo faz no seu ambiente de vida habitual.

Os qualificadores são códigos numéricos que especificam a extensão ou a magnitude da funcionalidade ou da incapacidade naquela categoria, ou a extensão na qual um fator ambiental facilita ou constitui uma barreira. Somente neste último componente é permitido utilizar o sinal positivo (facilitador) ou negativo (obstáculo).

Os códigos da CIF têm significado com ou sem o qualificador, porém, quando se utiliza o qualificador, os códigos têm significado mais completo.

O pulmão envelhecido perde parte da retração elástica e, por isso, as pressões intrapleurais se tornam menos negativas.

O volume pulmonar em qualquer pressão durante a desinsuflação é menor que durante a insuflação. Esse comportamento é conhecido como histerese.

A inclinação da curva pressão-volume, ou a modificação de volume por unidade de pressão alterada, é definida como complacência. A complacência está aumentada no enfisema pulmonar e no edema alveolar.

O surfactante é produzido pelas células epiteliais alveolares do tipo II e tem como função aumentar a tensão superficial do líquido de revestimento alveolar.

Após uma ATQ não cimentada os pacientes costumam ter permissão para apoiar todo o peso tolerado quase que imediatamente após a cirurgia.

Antes de descontinuar o uso de um meio auxiliar para deambulação no pósoperatório, é importante recuperar a força dos adutores e extensores do quadril, de modo a manter a estabilidade e simetria durante a deambulação.

São fatores de risco que devem ser observados antes de iniciar a reabilitação, que podem contribuir para luxação articular após a ATQ: história de cirurgia prévia de quadril, demência e acesso cirúrgico anterior, que apresenta risco mais elevado do que o acesso posterior, anterolateral ou lateral.

Mesmo se o paciente tiver permissão para apoiar todo o peso sobre o membro operado, e descontinuar o uso de muleta ou bengala conforme a tolerância, ele deve, por precaução, continuar usando o auxílio durante as primeiras semanas quando for subir e descer escadas, para um apoio de peso protegido.

Os grupos respiratórios ventrais contêm principalmente neurônios inspiratórios e funcionam como os principais iniciadores da atividade dos nervos frênicos, enquanto os grupos respiratórios dorsais contêm neurônios tanto inspiratórios, como expiratórios.

A respiração rápida e superficial e a dispnéia podem ocorrer devido à estimulação dos receptores J (capilares justapulmonares), em pacientes com congestão vascular pulmonar ou com aumento do volume do líquido intersticial pulmonar.

Os receptores localizados nos músculos, nos tendões e nas articulações enviam sinais estimulatórios para o centro respiratório bulbar, causando hipopnéia.

O reflexo de desinsuflação de Hering-Breuer pode ajudar a minimizar o trabalho da respiração por prevenir a distensão excessiva dos alvéolos na vigência de grandes volumes correntes.

O exercício respiratório com freno labial melhora o padrão respiratório, pela redução da frequência respiratória, se o tempo inspiratório for prolongado, e aumenta o volume corrente, diminuindo o trabalho respiratório.

No exercício respiratório de expansão torácica inferior unilateral, aplica-se o estímulo tátil na região inferior de um dos hemitórax, baseado na evidência existente de promover um aumento na ventilação pulmonar na área em que está se realizando o estímulo manual.

O exercício respiratório com tempos respiratórios equivalentes, indicado nos quadros de broncoconstrição, caracteriza-se por apresentar relação inspiração:expiração de 1:1, respirações superficiais, frequências respiratórias relativamente elevadas, e expiração ceceante.

No exercício respiratório intercostal, a fase expiratória deve ser nasal para aumentar a atividade da musculatura torácica em contraposição à expiração oral, que promoveria maior atividade diafragmática.