O pronome “que” exerce a função de complemento da forma verbal “queria”.

Sem prejuízo de seu sentido original, o período poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: As saudades do que eu queria ter feito, mas não fiz, são construídas de trás pra frente

O referido período poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: Se constrói as saudades do que eu queria ter feito e não fiz de trás pra frente.

A forma verbal “constroem” está flexionada no plural para concordar com “saudades”

A partícula “se” classifica-se como índice de indeterminação do sujeito.

A oração “já que não virei cantora” (l.36) expressa uma condição relativa à ideia expressa pela oração “espero um dia escrever alguma coisa à altura delas” (l.37 e 38).

Seria mantida a correção gramatical do texto caso o trecho “As canções (...) nascer” (l.32 a 35) fosse reescrito da seguinte forma: Numa gambiarra genial, as canções juntaram um monte de pontas soltas desde antes de eu nascer, além de terem ampliado o meu tempo e de terem transcendido o presente.

Dado seu caráter adverbial, na linha 2, o vocábulo “mesmo” poderia ser deslocado para imediatamente após a forma verbal “ser”, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto.

Seriam preservados o sentido original do texto e sua correção gramatical caso o trecho “Penso que existe (...) da literatura e da imaginação” (l.4 a 6) fosse reescrito da seguinte forma: Só através de relatos de outros, da literatura e da imaginação, penso haver uma coleção de saudades lotada de imagens do que foi vivido

A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos caso fosse empregado sinal indicativo de crase no “a” que introduz o vocábulo “condição”, na linha 30

A forma pronominal “la”, em “Quero estudá-la se tiver ocasião” (l.15 e 16), refere-se a “certa feição de espírito” (l.14).

O elemento “que” recebe a mesma classificação em “não recolhas tudo o que escrever esta pena vadia” (l.1 e 2) e em “podem cuidar que te confio cuidados de amor” (l.5 e 6).

Na linha 2, a expressão “esta pena vadia” exerce a função da forma verbal “escrever” (l.1)

O pronome “te” exerce a mesma função sintática em ambas as ocorrências, em “sem tempo de te reduzir a cinzas” (l.3 e 4) e em “A janela aberta te mostrará um pouco de telhado” (l.8 e 9).

Caso o narrador optasse pela forma de tratamento você para se referir ao “Papel” (l.1), o trecho “Quando sentires que insisto nessa nota, esquiva te da minha mesa, e foge” (l.7 e 8) poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: Quando você sentir que insisto nessa nota, esquiva te da minha mesa, e foge.

No trecho “Muitas vezes me mandava meu pai volver ao leito” (l.21 e 22), a expressão “meu pai”, que exerce a função de complemento da forma verbal “mandava”, é o agente da forma verbal “volver”.

Seriam mantidos o sentido original do texto e sua correção gramatical caso o pronome “o”, em “e daí avante o observei, sem cessar” (l.17 e 18), fosse substituído por lhe.

A forma verbal “Sucedia” (l.20) está empregada, no texto, no sentido de Seguir-se.

Nas linhas 2 e 3, as orações “estudar”, “como se estuda” e “que tenho estudado” não possuem o mesmo sujeito.

O pronome “nele” em “Eduquei nele o meu cérebro” (l. 18) faz referência ao termo “trabalho” (l.13).