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Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 8 a 13 referem-se ao texto seguinte.
No último 13 de abril o mundo do samba celebrou os 90 anos da genialíssima Dona Ivone Lara. E o evento trouxe à baila mais uma intrigante questão. É que, desde o surgimento dessa grande dama no cenário artístico musical, as escolas de samba nunca mais conseguiram projetar em nossa música popular o nome de algum artista oriundo de seu meio.
Comecemos por observar que nos anos 70-80, no Rio, muitos sambistas importantes surgiram. Mas, embora alguns mantivessem ligações com escolas, a base de lançamento de quase todos foi um bloco, o Cacique de Ramos. E a visibilidade por eles alcançada não veio da "avenida", e sim de uma manifestação não carnavalesca do ambiente musical carioca: o pagode de mesa.
Surgido como sinônimo de divertimento, patuscada, farra, o termo "pagode" ganhou, no Rio de Janeiro, a acepção de reunião de sambistas, em substituição a "roda de samba", denominação antes em voga. E, a partir dos encontros realizados
no quintal do bloco Cacique de Ramos, o nome pagode passou a denominar ao mesmo tempo um estilo de interpretação do samba e um subgênero de canção popular.
A chegada desse novo estilo ao mercado se deu com as primeiras gravações do Grupo Fundo de Quintal e se consolidou com o lançamento, em 1985, do LP Raça Brasileira. Nesse disco aparece para o grande público, entre outros, o nome de Zeca Pagodinho. Privilegiando, também, a tradição do partido-alto, o estilo pagode colocou em destaque compositores como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila e, mais tarde, o jovem Dudu Nobre.
Na segunda metade da década de 1990, o subgênero da canção rotulado como "pagode" pela indústria fonográfica, com as inevitáveis deturpações, diluições e aproximações com o rock mundializado, colocou em evidência e tornou artistas bem remunerados vários jovens sambistas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas não guindou ao estrelato, pelo menos no Rio, nenhum artista ligado ao universo das escolas de samba.
(Adaptado de: Nei Lopes. O Estado de S. Paulo, C2+m/Ouvido Absoluto, 7 de maio de 2011)
Fica evidente no texto que
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 8 a 13 referem-se ao texto seguinte.
No último 13 de abril o mundo do samba celebrou os 90 anos da genialíssima Dona Ivone Lara. E o evento trouxe à baila mais uma intrigante questão. É que, desde o surgimento dessa grande dama no cenário artístico musical, as escolas de samba nunca mais conseguiram projetar em nossa música popular o nome de algum artista oriundo de seu meio.
Comecemos por observar que nos anos 70-80, no Rio, muitos sambistas importantes surgiram. Mas, embora alguns mantivessem ligações com escolas, a base de lançamento de quase todos foi um bloco, o Cacique de Ramos. E a visibilidade por eles alcançada não veio da "avenida", e sim de uma manifestação não carnavalesca do ambiente musical carioca: o pagode de mesa.
Surgido como sinônimo de divertimento, patuscada, farra, o termo "pagode" ganhou, no Rio de Janeiro, a acepção de reunião de sambistas, em substituição a "roda de samba", denominação antes em voga. E, a partir dos encontros realizados
no quintal do bloco Cacique de Ramos, o nome pagode passou a denominar ao mesmo tempo um estilo de interpretação do samba e um subgênero de canção popular.
A chegada desse novo estilo ao mercado se deu com as primeiras gravações do Grupo Fundo de Quintal e se consolidou com o lançamento, em 1985, do LP Raça Brasileira. Nesse disco aparece para o grande público, entre outros, o nome de Zeca Pagodinho. Privilegiando, também, a tradição do partido-alto, o estilo pagode colocou em destaque compositores como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila e, mais tarde, o jovem Dudu Nobre.
Na segunda metade da década de 1990, o subgênero da canção rotulado como "pagode" pela indústria fonográfica, com as inevitáveis deturpações, diluições e aproximações com o rock mundializado, colocou em evidência e tornou artistas bem remunerados vários jovens sambistas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas não guindou ao estrelato, pelo menos no Rio, nenhum artista ligado ao universo das escolas de samba.
(Adaptado de: Nei Lopes. O Estado de S. Paulo, C2+m/Ouvido Absoluto, 7 de maio de 2011)
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 8 a 13 referem-se ao texto seguinte.
No último 13 de abril o mundo do samba celebrou os 90 anos da genialíssima Dona Ivone Lara. E o evento trouxe à baila mais uma intrigante questão. É que, desde o surgimento dessa grande dama no cenário artístico musical, as escolas de samba nunca mais conseguiram projetar em nossa música popular o nome de algum artista oriundo de seu meio.
Comecemos por observar que nos anos 70-80, no Rio, muitos sambistas importantes surgiram. Mas, embora alguns mantivessem ligações com escolas, a base de lançamento de quase todos foi um bloco, o Cacique de Ramos. E a visibilidade por eles alcançada não veio da "avenida", e sim de uma manifestação não carnavalesca do ambiente musical carioca: o pagode de mesa.
Surgido como sinônimo de divertimento, patuscada, farra, o termo "pagode" ganhou, no Rio de Janeiro, a acepção de reunião de sambistas, em substituição a "roda de samba", denominação antes em voga. E, a partir dos encontros realizados
no quintal do bloco Cacique de Ramos, o nome pagode passou a denominar ao mesmo tempo um estilo de interpretação do samba e um subgênero de canção popular.
A chegada desse novo estilo ao mercado se deu com as primeiras gravações do Grupo Fundo de Quintal e se consolidou com o lançamento, em 1985, do LP Raça Brasileira. Nesse disco aparece para o grande público, entre outros, o nome de Zeca Pagodinho. Privilegiando, também, a tradição do partido-alto, o estilo pagode colocou em destaque compositores como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila e, mais tarde, o jovem Dudu Nobre.
Na segunda metade da década de 1990, o subgênero da canção rotulado como "pagode" pela indústria fonográfica, com as inevitáveis deturpações, diluições e aproximações com o rock mundializado, colocou em evidência e tornou artistas bem remunerados vários jovens sambistas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas não guindou ao estrelato, pelo menos no Rio, nenhum artista ligado ao universo das escolas de samba.
(Adaptado de: Nei Lopes. O Estado de S. Paulo, C2+m/Ouvido Absoluto, 7 de maio de 2011)
De acordo com o texto,
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.
Os anos 60 registraram um dramático fluxo migratório do campo para as cidades. Quando a década terminou, um recenseamento revelou a situação inédita: pela primeira vez, no Brasil, havia mais gente vivendo em áreas urbanas do que em zonas rurais. Semana após semana, milhares de pessoas trocavam as cidades do interior pelas capitais e, principalmente, os estados pobres pelos mais ricos. Buscavam empregos nas áreas onde a industrialização começava a despontar. Rota movimentadíssima era a que levava famílias inteiras do Nordeste para as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Viajavam como podiam, a maioria na caçamba de caminhões carregados de tralhas, conhecidos como "paus-de-arara". Em 1968, só a capital paulista recebia dez mil novos moradores a cada mês. O fluxo Nordeste-Sudeste caiu quase pela metade nos anos 80 e, atualmente, é insignificante. A tendência desenhada nos anos 60, entretanto, definiu o Brasil do século XXI.
O censo realizado pelo governo mostrou que, em 2000, 81% da população já vivia em áreas urbanas. Esse número estará na casa dos 90% até 2020. A novidade é que, agora, não são os estados mais desenvolvidos que atuam como polos de atração. Nos últimos anos, o saldo migratório de São Paulo e do Rio de Janeiro tem sido negativo. Há mais gente saindo do que entrando. O inchaço populacional e a fuga de algumas empresas − atraídas por generosos benefícios fiscais oferecidos por outros estados − ajudaram a empurrar para fora das duas maiores cidades brasileiras milhares de pessoas.
As novas rotas migratórias apontam para o Pará, ao Norte, Santa Catarina, ao Sul, e para os três estados do Centro-Oeste − Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Em todos esses casos, é a pujança do agronegócio que tem criado empregos e atraído milhares de pessoas.
O país hoje está preparado para crescer de maneira horizontal e equilibrada. Pela primeira vez as riquezas e as oportunidades brotam por todo o território nacional.
(Adaptado de: Veja 40 anos, setembro de 2008, p. 117)
As lacunas da frase acima são corretamente preenchidas, respectivamente, por:
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.
Os anos 60 registraram um dramático fluxo migratório do campo para as cidades. Quando a década terminou, um recenseamento revelou a situação inédita: pela primeira vez, no Brasil, havia mais gente vivendo em áreas urbanas do que em zonas rurais. Semana após semana, milhares de pessoas trocavam as cidades do interior pelas capitais e, principalmente, os estados pobres pelos mais ricos. Buscavam empregos nas áreas onde a industrialização começava a despontar. Rota movimentadíssima era a que levava famílias inteiras do Nordeste para as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Viajavam como podiam, a maioria na caçamba de caminhões carregados de tralhas, conhecidos como "paus-de-arara". Em 1968, só a capital paulista recebia dez mil novos moradores a cada mês. O fluxo Nordeste-Sudeste caiu quase pela metade nos anos 80 e, atualmente, é insignificante. A tendência desenhada nos anos 60, entretanto, definiu o Brasil do século XXI.
O censo realizado pelo governo mostrou que, em 2000, 81% da população já vivia em áreas urbanas. Esse número estará na casa dos 90% até 2020. A novidade é que, agora, não são os estados mais desenvolvidos que atuam como polos de atração. Nos últimos anos, o saldo migratório de São Paulo e do Rio de Janeiro tem sido negativo. Há mais gente saindo do que entrando. O inchaço populacional e a fuga de algumas empresas − atraídas por generosos benefícios fiscais oferecidos por outros estados − ajudaram a empurrar para fora das duas maiores cidades brasileiras milhares de pessoas.
As novas rotas migratórias apontam para o Pará, ao Norte, Santa Catarina, ao Sul, e para os três estados do Centro-Oeste − Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Em todos esses casos, é a pujança do agronegócio que tem criado empregos e atraído milhares de pessoas.
O país hoje está preparado para crescer de maneira horizontal e equilibrada. Pela primeira vez as riquezas e as oportunidades brotam por todo o território nacional.
(Adaptado de: Veja 40 anos, setembro de 2008, p. 117)