A psicometria visa explicar o sentido que têm as respostas dadas pelos sujeitos a uma série de tarefas, tipicamente chamadas de itens.

A validade diz respeito ao aspecto da medida ser congruente com a propriedade medida dos objetos e não com a exatidão com que a mensuração, que descreve esta propriedade do objeto, é feita.

Etimologicamente, a psicometria representa a teoria e a técnica de medida dos processos mentais. Ela se fundamenta no método qualitativo que tem, como principal característica e vantagem, o fato de representar o conhecimento da natureza com maior precisão do que a utilização da linguagem comum para descrever a observação dos fenômenos naturais.

Embora Francis Galton seja considerado o criador da psicometria, essa última tem suas origens na psicofísica dos psicólogos alemães Ernst Heinrich Weber e Gustav Fechner.

A psicanálise nasceu a partir da emancipação do método hipnótico e catártico. Daí por diante, Freud utilizou como método a associação-livre, ou seja, a possibilidade do paciente dar livre curso às suas ideias. Com esse método, ele observou que muitos pacientes ficavam embaraçados, envergonhados. Tal força psíquica que se opunha a tornar um conteúdo consciente foi chamada por Freud de resistência.

A preponderância do “porquê” sobre o “como” foi uma consequência natural da orientação fenomenológica de Frederick Perls. Sua abordagem holística enfatiza a compreensão da experiência de uma maneira descritiva e não causal.

O inconsciente coletivo inclui materiais psíquicos que não provém experiência pessoal. Segundo Jung, a mente da criança já possui uma estrutura que molda e canaliza todo posterior desenvolvimento e interação com o ambiente.

Para Rogers, o self não é uma entidade estável, imutável; entretanto, observado num dado momento, parece ser estável. Isto se dá porque congelamos uma secção da experiência a fim de observá-la.

Dejours aponta que a organização do trabalho pode ser responsável não só por vivencias de prazer em relação ao trabalho, mas também por vivências penosas, de sofrimento, cuja expressão se dá por meio de sintomas específicos relacionados ao contexto socioprofissional e a própria estrutura de personalidade.

A banalização do mal, atualmente encontrada nas demais formas de injustiça social (o desemprego crescente, o aumento da violência social e a xenofobia na Europa), torna-se patente com a disseminação, a partir da década de 80, do modelo econômico calcado no neoliberalismo. Tal modelo instila nas pessoas a crença de uma guerra econômica mundial, na qual os imperativos do combate, da competição e do remanejamento de grupos sociais pela ciência (assim intensificando e endossando as políticas mundiais de segregação étnica, religiosa e racial) se tornaram normas.

Contra a angústia do trabalho, assim como contra a insatisfação, os operários não conseguem elabora estratégias defensivas, de maneira que o sofrimento é imediatamente identificável.

O individualismo é um processo pelo qual os trabalhadores interpretam os fatos atuais das situações de trabalho de forma singular, e sem considerar a história que os produziu. Eles atribuem uma naturalização da casualidade, porque seria insuportável o desmantelamento do esquema defensivo e a confrontação com as causas do seu sofrimento no trabalho.

A noção vygotskyana de “zona de desenvolvimento proximal” refere-se a uma concepção que valoriza os vínculos da criança em seu processo de desenvolvimento. Desse modo, nem o desenvolvimento da criança, nem o diagnóstico de suas aptidões, nem sua educação podem ser analisados sem considerar seus vínculos sociais. A noção de zona de desenvolvimento proximal, nessa perspectiva, é definida como a diferença entre os desempenhos da criança por si própria e os desempenhos da mesma criança trabalhando em colaboração e com a assistência de um adulto. Com tal noção, enfoca-se o desenvolvimento da criança no seu aspecto dinâmico e dialético.

Para Wallon, a construção do eu corporal é condição necessária para a construção do eu psíquico. No período anterior à apropriação da consciência de si, a criança encontra-se numa posição sincrética, o que quer dizer que a criança percebe-se como que fundida nos objetos ou nas situações familiares; mistura a sua personalidade à dos outros, e a destes entre si.

Por volta de um ano e meio, a criança pode adquirir a capacidade de representar suas ações, as situações, sua experiência, e poderá, referir-se ao passado através de imagens, poderá fantasiar, imaginar, prever, antecipar. Trata-se, para Piaget, da função semiótica, adquirida no estágio operatório-formal.

Skinner dedica considerável importância à comunidade verbal e seu papel em modelar quase todo comportamento, especialmente o desenvolvimento precoce da linguagem e outros comportamentos infantis.

O ato reflexo é estímulo direto ao córtex cerebral.

Os atos reflexos são respostas automáticas, involuntárias a um estímulo sensorial.

O sistema nervoso periférico é aquele que está fora do Sistema Nervoso Central.

O sistema límbico é responsável pela emoção e comportamento sociais.