O diagnóstico pode ser realizado coletivamente, com todos os atores da comunidade escolar.

Para que o psicopedagogo possa atuar de maneira satisfatória, é importante que ele conheça a escola como um todo, inclusive sua estrutura física.

As dinâmicas de participação, onde todos os atores educativos têm voz, são importantes nesse processo.

O desenvolvimento de reflexões críticas em relação à qualidade de serviço prestado na instituição é parte do processo diagnóstico.

Nessa etapa ainda não é necessário inserir a instituição numa rede social mais ampla, em termos de comunidade.

É necessário distinguir o TEA do Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), todavia, a comorbidade de TEA e TDAH é muito frequente e são comumente diagnosticadas juntas.

É necessário distinguir o TEA das dificuldades acadêmicas e de processamento cognitivo associadas com esquizofrenia ou psicose, porque, no caso destes transtornos, ocorre um declínio (frequentemente rápido) nos domínios funcionais.

É necessário distinguir o TEA de problemas de aprendizagem associados a transtornos cognitivos neurodegenerativos, porque no TEA a expressão clínica de dificuldades específicas de aprendizagem ocorre durante o período do desenvolvimento, e as dificuldades não se manifestam como um declínio acentuado a partir de um estado anterior.

É necessário distinguir o TEA de dificuldades gerais de aprendizagem associadas a deficiência intelectual, porque as dificuldades para aprender do TEA ocorrem na presença de níveis anormais de funcionamento intelectual.

É necessário distinguir o TEA de variações normais no desempenho acadêmico devido a fatores externos, como por exemplo falta de oportunidade educacional.

Evite realizar condutas terapêuticas.

Realize apenas atividades fora da escola.

Examine os conteúdos escolares e os hábitos de aprendizagem.

Escolha técnicas de intervenção que, por suas características específicas, colaborem diretamente com os problemas de aprendizagem, o que não é o caso da dramatização.

Fiscalize e supervisione a relação professoraluno nos aspectos mais subjetivos, retirando a autonomia do professor, quando for necessáiro intervir.

Dificuldades no aprendizado e no uso das habilidades escolares, indicadas pela presença de sintomas específicos que tenham persistido por pelo menos duas semanas, mesmo não tendo sido realizadas intervenções específicas.

As habilidades acadêmicas afetadas estão muito abaixo do esperado para a idade cronológica do indivíduo.

As habilidades acadêmicas afetadas causam considerável interferência no desempenho escolar, confirmado por medidas de desempenho padronizado e avaliação clínica.

As dificuldades na aprendizagem começam na idade escolar, mas podem vir a se manifestar de forma considerável apenas quando as exigências daquelas habilidades escolares ultrapassam as capacidades limitadas do indivíduo.

As dificuldades de aprendizagem podem não ser explicadas por deficiências intelectuais, déficits visuais ou auditivos não corrigidos ou outros transtornos mentais ou neurológicos.