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Recém-nascido de 15 dias de vida dá entrada em serviço de pronto atendimento com quadro de febre alta (média 39°C), choro forte e irritabilidade há 1 dia. Foi internado e solicitado rastreio infeccioso, com coleta de líquor, já que o paciente não apresenta sintomas localizatórios da febre, com exame físico sem sinais de alarme. Apresentou hemograma apenas com linfopenia e demais exames normais. No terceiro dia de doença, mantinha choro frequente e irritabilidade, evoluindo com exantema petequial e vesicobolhoso com descamação da pele. Foi paulatinamente evoluindo com melhora da febre e das lesões de pele, porém alterações residuais em áreas de bolhas.
Diante do diagnóstico diferencial do quadro, qual hipótese de doença infectocontagiosa seria pertinente ao caso?
Homero, de 6 anos, masculino, portador de anemia falciforme, é internado com quadro de pneumonia, sendo iniciado tratamento com ceftriaxone via acesso venoso central. Paciente apresentou melhora inicial, mas, no quarto dia de antibioticoterapia, ele evoluiu com febre e calafrios. Durante a infusão do antibiótico, o paciente apresentou piora súbita, com sudorese, taquicardia e discreta queda da pressão arterial, sendo necessária a realização de expansão volêmica, o uso de adrenalina e a ampliação do esquema antimicrobiano. Durante o internamento, cresceu uma bactéria gram positiva coagulase negativa, com crescimento em 2 horas, na hemocultura coletada durante a febre. O paciente evoluiu com melhora clínica após a mudança do esquema antibiótico e recebeu alta em boas condições clínicas.
Diante do evento, qual o provável agente etiológico?
Escolar de 7 anos vem encaminhado para serviço de urgência, transferido de cidade de origem, no Agreste pernambucano, devido a quadro de esplenomegalia associada à pancitopenia. A criança esteve doente por 16 dias, com febre diária e hiporexia e há 2 dias o paciente reiniciou quadro de febre e astenia, com presença de alguns episódios de gengivorragia. Ao ser atendido em serviço de urgência pediátrica em Recife, foi observado que o paciente apresentava palidez cutâneo mucosa, sem queda do estado geral, com RCR 2T sopro holossitólico 3+/6+, murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios, com taquipneia leve, abdome globoso com hepatomegalia a 2 centímetros do RCD e esplenomegalia a 4 cm RCE. Realizados exames iniciais que evidenciaram Hb 7,1 leucometria 2300, com células habituais no esfregaço periférico e, em exame medular, plaquetas 70 mil. Realizados exames específicos que confirmaram a hipótese diagnóstica, sendo começado tratamento com boa resposta. Baseado no mais provável diagnóstico, qual seria um critério de cura durante o tratamento?
Gestante de 30 anos, idade gestacional 41semanas e 4 dias, entra em trabalho de parto mantendo bolsa amniótica íntegra. À chegada ao hospital, estava com 5 cm de dilatação e foi progredindo de forma adequada. No período expulsivo, a gestante iniciou quadro de fadiga e dificuldade de prosseguir com parto vaginal; no entanto, como paciente na posição +3 de DeLee, a equipe forneceu mel à paciente e incentivou a manutenção da via de parto. Em pouco tempo, houve presença de líquido tinto de mecônio e bradicardia fetal. A equipe conseguiu retirada do concepto após segunda tentativa de uso de vácuo extrator. A criança nasceu deprimida com líquido amniótico meconial. Realizadas as medidas assistenciais, a criança manteve padrão de desconforto respiratório, sendo direcionada à UTI.
De acordo com sua hipótese diagnóstica e sua fisiopatologia, o que justificaria a hipertensão pulmonar que pode se manifestar como complicação?
Lactente de 10 meses vem para consulta de rotina. Genitores negavam queixas, e o seguimento do paciente vinha de forma adequada, com bom desenvolvimento e crescimento. Ao exame físico, bom estado geral, corado, RCR 2T BNF sem sopros, murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios, abdome semigloboso sem visceromegalias, genitália feminina, fontanela anterior patente e normotensa. A criança andava com apoio, batia palmas e interagia bem com a equipe. Peso e estatura adequados e perímetro cefálico 41 cm.
Como classificar o desenvolvimento da criança?

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