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O traumatismo da viagem é tamanho que, mal desembarcavam no Caribe, os “pretos novos” querem fugir. Os colonos, que compreendem isso, tentam amortecer o choque e aclimatam o escravo antes de botá-lo na oficina. Mas o desespero dos negros é tal que eles preferem se mutilar, se estrangular, do que tentar matar seu dono.
(Marc Ferro, História das colonizações – Das conquistas às independências – século XIII a XX,1996)

O excerto trata
Nas histórias da colonização, de modo geral, opõe-se o caso de Portugal, com suas feitorias, ao da Espanha, dotada de um verdadeiro império territorial. A oposição, sem dúvida, pode ter existido, mas falta a verdadeira explicação, pois no Brasil foi de fato um império territorial que os portugueses erigiram.
(Marc Ferro, História das colonizações – Das conquistas às independências – século XIII a XX)

A “verdadeira explicação”, para Marc Ferro, consiste em
Seria fundamental examinar a diversidade do mapa do feudalismo ocidental que emergiu a partir do século IX. Os historiadores soviéticos Liublinskaya, Gutnova e Udaltsova sugeriam corretamente uma tríplice classificação.
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao Feudalismo,1988. Adaptado)

Faz parte dessa “tríplice classificação”,
[...] não somente a situação dos trabalhadores era desalentadora, como ainda o quadro político se agravou durante a presidência de Costa e Silva, a partir de setembro de 1968. [...] Como o Congresso Nacional garantiu, por votação nominal, a imunidade parlamentar [de um] deputado, protegendo a tribuna da Câmara, onde ele discursara, o presidente Costa e Silva assinou o Ato Institucional no 5, em 13 de dezembro de 1968, no dia seguinte à referida votação.
[Evaldo Vieira, Brasil: do golpe de 1964 à redemocratização. Em: Carlos Guilherme Mota. A experiência brasileira. A grande transação,2000]

O Ato Institucional nº 5 – o AI-5 –
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente Brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado [...] os termos “negros da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro para designar os indígenas enquanto verdadeiros habitantes da terra.
[Stuart B. Schwartz, “Gente da terra braziliense da nasção”. Pensando o Brasil: a construção de um povo. Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. Formação: histórias,2000]

O uso dos termos “negros da terra” e “índios” para a designação dos indígenas, segundo Stuart Schwartz, tem relação com