Questões de Concurso
Filtrar
3.170 Questões de concurso encontradas
Página 542 de 634
Questões por página:
Muitos dos fenômenos estudados pela Geografia manifestam-se de forma contínua no espaço, porém as informações de que dispomos para caracterizá-los são obtidas de forma descontínua. Uma das técnicas tradicionalmente utilizadas para mapeá-los envolve a construção de superfícies estatísticas, também denominadas modelos numéricos de terreno (MNT).
O mapeamento se inicia com a aquisição de amostras representativas do fenômeno de interesse, em diferentes pontos de coleta. Os dados obtidos na amostragem bem como a posição espacial dos pontos de coleta são armazenados. Na etapa seguinte, por meio de procedimentos de interpolação, constrói-se uma superfície estatística tridimensional suavizada, na qual os dados são representados pelas coordenadas planas x e y, e pela coordenada z, que corresponde aos valores do parâmetro estudado. O passo seguinte envolve a transformação da superfície tridimensional para um suporte bidimensional. Essa transformação é feita pela interceptação da superfície estatística por uma série de planos paralelos ao seu plano de origem. As interseções desses planos com a superfície definem linhas que são, em seguida, projetadas ortogonalmente sobre o plano de origem. Cria-se assim um mapa no qual diferentes valores de z são associados às feições lineares.
Adaptado de: FERNANDES, M e MENEZES, P. Roteiro de cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
O tipo de mapeamento descrito acima, que representa uma superfície estatística tridimensional por convenção linear, é denominado:
Os mapas abaixo representam os casos de AIDS notificados no estado do Paraná no ano de 2005. Eles foram elaborados a partir da técnica de pontos de contagem, uma importante ferramenta para observar diferenças de densidade nas distribuições espaciais dos fenômenos. Os mapas empregaram símbolos de igual forma, tamanho e valor. No caso, cada ponto corresponde a um caso de AIDS notificado. Em todos os mapas os pontos foram distribuídos aleatoriamente.
A diferença nos padrões de distribuição dos pontos entre os mapas acima decorre do uso de diferentes:
Desde a década de 1990, a organização não governamental SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vem realizando levantamentos periódicos para acompanhar a dinâmica da cobertura vegetal do bioma Mata Atlântica. Os mapeamentos gerados utilizam como referência o Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, que delimita a configuração original das formações florestais e ecossistemas associados ao bioma. A legenda adotada nos atlas produzidos foi definida de acordo com os objetivos básicos do projeto.
Os dois principais conceitos empregados para qualificar as fisionomias mapeadas e acompanhar a sua dinâmica são:
A figura abaixo apresenta o mapa-múndi com as principais placas litosféricas:
A teoria da tectônica de placas é um modelo para a Terra, em que a litosfera rígida e fria “flutua” sobre uma astenosfera plástica e quente. A litosfera é segmentada por fraturas, formando um mosaico com placas que deslizam horizontalmente por cima da astenosfera.
Adaptado de: GUERRA, A. e CUNHA, S. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995, p.67.
Existem diferentes tipos de limites entre placas. O tipo exemplificado pela Falha de San Andreas e um evento geológico associado a ele são, respectivamente: