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O ombro doloroso é uma das queixas ortopédicas mais frequentes de pacientes que procuram serviços fisioterapêuticos, ficando atrás apenas da lombalgia. É caracterizado por um conjunto de patologias que possuem como sintoma a dor constante e incapacitante na articulação do ombro. A etiologia pode ser variada, no entanto alguns fatores podem predispor ao aparecimento das dores.
Leia as alternativas a seguir e responda a correta:
I - O ombro faz parte da cintura escapular e interliga o membro superior ao esqueleto axial através de seu complexo articular. É formado principalmente pela articulação glenoumeral, composta pelo úmero e pela cavidade glenoide da escápula. Esta articulação possui pouco contato ósseo, pois a cavidade glenóide é rasa em comparação ao tamanho da cabeça do úmero. Isto posto esta articulação possui muita mobilidade e consequentemente torna-se pouco estável. II - A estabilidade desta articulação se dá principalmente pelos músculos do manguito rotador (supraespinal, subescapular, redondo menor e infraespinal), pela cápsula articular, tendões e seus ligamentos. III - Os principais sintomas são a dor ao realizar movimentos de elevação do braço acima da cabeça, dor ao se deitar sobre o ombro e limitação funcional da articulação. A dor pode muitas vezes irradiar para outras estruturas da parte superior do corpo, como o tórax, braços e costas, confundindo o paciente a respeito da origem do problema. IV - O diagnóstico é clínico, no exame físico o paciente pode apresentar dor à palpação da articulação glenoumeral e ao realizar testes específicos, como o teste de Jobe e sinal de Neer. V - O tratamento inicialmente é conservador e, a depender da evolução do paciente a intervenção cirúrgica pode ser indicada; Diversas técnicas podem ser utilizadas para o tratamento dos pacientes, sendo que a escolha delas irá depender da patologia inicial responsável pela síndrome e da fase em que ela se encontra.
Segundo Kumar, Abbas, Fausto et al., a obesidade é uma doença de desequilíbrio calórico que resulta do excesso de calorias ingeridas acima do consumo corporal. Foram identificados mecanismos humorais e neurais complexos que controlam o apetite e a saciedade. Esses mecanismos neurohumorais podem ser subdivididos em:
I - Sistema periférico ou aferente: seus componentes principais são leptina e adiponectina, produzidas pelas células gordurosas; grelina no estômago; peptídeo YY (PYY) no íleo e no cólon; e insulina no pancreas. II - O núcleo arqueado no hipotálamo: tem a função de processar e integrar os sinais neuro-humorais periféricos e produzir sinais eferentes. III - O sistema eferente: tem a função de transportar os sinais produzidos nos neurônios de segunda ordem do hipotálamo para controlar a ingestão alimentar e o gasto energético.
Dentre as alternativa acima, responda a correta:
Sobre os tipos de obesidade e danos à saúde, leia as alternativas a seguir e assinale a correta:
I - Foram descritos dois tipos de obesidade, com base na distribuição de gordura: a obesidade na parte superior do corpo, também designada como obesidade central, abdominal, visceral ou androide; e a obesidade na parte inferior do corpo, também conhecida como obesidade periférica, glúteo femoral ou ginoide. II - A presença de excesso de gordura no abdome desproporcionalmente à gordura corporal total é um preditor independente de fatores de risco e mortalidade. O efeito do excesso de gordura abdominal sobre o risco cardiometabólico é de importância particular, uma vez que representa o risco global de desenvolvimento de diabetes e/ou doença cardiovascular. III - Além do risco cardiometabólico aumentado, os indivíduos obesos também apresentam maior incidência de doença da vesícula biliar, infertilidade e câncer do endométrio, da próstata, do cólon, do útero, dos ovários, do rim, da vesícula biliar e, em mulheres na pós-menopausa, de mama. Outras implicações são a apneia do sono, disfunção pulmonar, complicações na gravidez, irregularidades menstruais, esteatose hepática não alcoólica e insuficiência venosa.
Estratificação de risco para Dislipidemia, leia as alternativas a seguir e assinale a correta:
I - Risco muito alto: Pacientes que manifestem doença aterosclerótica (cerebrovascular, coronária ou vascular periférica) com ou sem eventos clínicos, ou obstrução maior ou igual a 50%. II - Alto risco: 1-Aterosclerose de forma subclínica, documentada por índice tornozelobraquial (ITB), ultrassonografia (USG) de carótidas, escore de cálcio arterial coronariano (CAC) maior que 100 ou presença de placas na angiotomografia (angio-TC) de coronárias.2-LDL-c maior ou igual a 190mg/dL; 3-Doença renal crônica por taxa de filtração glomerular (TFG) menor que 60 e em fase não dialítica; 4- Aneurisma de aorta abdominal; 5-Diabetes mellitus (DM), tipo 1 ou 2, associado com LDLc no intervalo de 70 a 189mg/dL e presença de doença aterosclerótica subclínica (DASC) ou estratificadores de risco (ER). III - Risco intermediário: ERG entre 5 e 10% no sexo feminino e entre 5 e 20% no sexo masculino, ou DM, sem critérios de ER ou DASC preenchidos. IV - Baixo risco: ERG menor que 5%, em 10 anos, para ambos os sexos. Alguns valores referenciais são recomendados como meta, de acordo com o risco cardiovascular do paciente.
Sobre a definição de dislipidemia leia as alternativas a seguir e responda a correta:
I - Hipercolesterolemia isolada: aumento de colesterol com lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c), maior ou igual a 160mg/Dl. II - Hipertrigliceridemia isolada: aumento de triglicérides(TG), maior ou igual a 150mg/dL ou 175mg/dL (em caso de não estar de jejum). III - Colesterol com lipoproteínas de alta densidade (HDL-c) baixo: diminuição de HDLc, sendo em homens menor que 40mg/dL e em mulheres menor que 50mg/dL, de forma issolada, ou junto com aumento de TG ou LDL-c. IV - Hiperlipidemia mista: aumento de LDL-c e de TG. Lembrando que se TG maior que 400mg/dL, o cálculo de LDL-c perde o parâmetro pela fórmula de Friedewald, e, para iisso, deve-se considerar o colesterol não HDL-c maior ou igual a 190 para classificar como mista.