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Os resultados da política econômica praticada durante o Regime Militar ficaram conhecidos como:
Após o final da Guerra do Paraguai e a consequente vitória da Tríplice Aliança, aliança liderada pelo império brasileiro, a economia brasileira, especialmente na região fronteira do País, foi aos poucos sendo restabelecida. No caso do sul de Mato Grosso, a instalação de uma importante empresa de exploração de recursos naturais mudou o panorama econômico da região. Assinale a resposta correta.
A Guerra do Paraguai foi um dos mais importantes eventos internacionais da história nacional. Certamente, foi um elemento decisivo para o direcionamento da política imperial do Brasil e colaborou para definir os rumos de todos os países envolvidos diretamente no conflito. Podemos perceber seus desdobramentos até os dias de hoje como elemento mnemônico que ressalta as identidades regionais e que como fato histórico que impulsiona amplos debates acerca do revisionismo histórico sobre o assunto. Essa guerra, como marco histórico de um período, ainda influenciou a cultura brasileira (literatura, arte e musicalidade, por exemplo). Nesse sentido, analise as alternativas e assinale a obra artística que foi diretamente influenciada pela Guerra do Paraguai.

Os sapos

(Manuel Bandeira.)

Enfunando os papos,

Saem da penumbra,

Aos pulos, os sapos.

A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,

Berra o sapo‐boi:

– “Meu pai foi à guerra!”

– “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”

O sapo‐tanoeiro,

Parnasiano aguado,

Diz: – “Meu cancioneiro

É bem martelado.

Vede como primo

Em comer os hiatos!

Que arte! E nunca rimo

Os termos cognatos.

O meu verso é bom.

Frumento sem joio.

Faço rimas com

Consoantes de apoio.

Vai por cinqüenta anos

Que lhes dei a norma:

Reduzi sem danos

A fôrmas a forma.

Clame a saparia

Em críticas céticas:

Não há mais poesia,

Mas há artes poéticas...”

Urra o sapo‐boi:

– “Meu pai foi rei” – “Foi!”

– “Não foi!” – “Foi!” – “Não foi!”

[...]

(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa.

Rio de Janeiro: Nova Aguilar,1985.)


Dentre as diversas manifestações culturais que compõem os anos 1920 no Brasil, está presente, de forma relevante, a Semana de Arte Moderna, que ocorreu nos dias 13 (segunda‐feira),15 (quarta‐feira) e 17 (sexta‐feira) de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Era o Ano do Centenário da Independência de um País oligárquico. O evento abalou a elite paulista. Entre os poemas apresentados no segundo dia, está “O Sapo” de Manuel Bandeira. De acordo com o exposto, é correto identificar essa semana como:

Leia a entrevista dada pelo coronel e historiador militar Manoel Soriano Neto à revista Verde Oliva, sobre a vinda de D. João VI para o Brasil, feita em 2008.


Qual é, a seu ver, a importância histórica das comemorações do bicentenário da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil?

M. S – Comemorações nos trazem à memória fatos históricos superlativos ou simples episódios da vida, que têm valor individual ou coletivo. E celebrar o que é precioso nos leva a pensar e a refletir. Assim, as comemorações do duocentenário da chegada de D. João e sua Corte ao Brasil dão ensejo à relembrança de notáveis marcos de nossa História, dos quais devemos sempre nos orgulhar. Entretanto, tais celebrações seriam de acanhada dimensão se não reavaliarmos a augusta figura do 27º Rei de Portugal, fazendo‐lhe a merecida e imprescindível justiça. Eis a importância maior, dos festejos do presente ano.

E por que D. João VI, em seu entender, é tão injustiçado?

M. S – Infelizmente, de forma leviana, são emitidos juízos desairosos acerca da pessoa de D. João VI, não condizentes com a veracidade histórica e com os tantos e tamanhos serviços por ele prestados ao Brasil, em tempos de paz e de guerra. A nossa historiografia, com raras exceções, denigre esse personagem exponencial da História brasileira e portuguesa, tratando‐o debochadamente, sem levar em conta a Justiça e a Verdade.

(Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/a‐chegada‐da‐corte‐portuguesa‐ao‐brasil/.)


Segundo o historiador supracitado, há certa injustiça histórica no que se refere à figura de D. João VI. De fato há controvérsias acerca desse personagem. No entanto, aponta‐se como uma de suas ações, no período de sua estadia no Brasil: