Questões de Concurso

A incineração é uma técnica que pode ser utilizada para qualquer tipo de resíduo orgânico, onde a temperatura de combustão pode chegar acima de 800 ºC, sendo uma alternativa tecnológica de baixo custo de operação.

A compostagem é um processo de tratamento biológico aeróbio que transforma os resíduos em um material estabilizado, chamado de composto ou húmus.

A vermicompostagem é um processo complementar a compostagem, que visa melhorar as características do composto, aumentando a disponibilização de macro e micronutrientes.

A reciclagem é o reaproveitamento de resíduos em algum processo produtivo.

Determinados resíduos sólidos podem ser utilizados para obtenção de energia, como a palha da cana-de-açúcar na agroindústria.

A base do aterro sanitário deve ser impermeabilizada, o que normalmente se consegue com argila compactada coberta com mantas geotêxteis.

Sobre a base do aterro deve ser colocado um sistema de drenagem de fundo, composto por drenos dispostos em forma de espinhas de peixe.

Deve haver no aterro um sistema de drenagem de gases com drenos verticais.

Dentro dos aterros os resíduos são biodegradados em condições aeróbias, gerando dióxido de carbono e água.

Os resíduos sólidos devem ser dispostos em células e compactados com tratores ou outros equipamentos, sendo depois cobertos por uma camada de 15 a 30 cm de terra.

Os efluentes poderão conferir ao corpo receptor características de qualidade em desacordo com as metas obrigatórias progressivas, intermediárias e final, do seu enquadramento.

Para o lançamento direto de efluentes oriundos de sistemas de tratamento de esgotos sanitários deverão ser obedecidas Demanda Bioquímica de Oxigênio-DBO₅ dias, 20°C: máximo de 100 mg/L.

Os responsáveis pelas fontes poluidoras dos recursos hídricos não deverão realizar o automonitoramento para controle e acompanhamento periódico dos efluentes lançados nos corpos receptores.

Na zona de mistura não serão admitidas concentrações de substâncias em desacordo com os padrões de qualidade estabelecidos para o corpo receptor, desde que não comprometam os usos previstos para o mesmo

A resolução 430/2011 não exige o cumprimento do padrão de lançamento do parâmetro nitrogênio amoniacal para sistemas de tratamentos de esgotos sanitários.

Dentro de uma visão essencialmente prática, pode-se considerar que a capacidade que um corpo d'água tem de assimilar os efluentes, sem apresentar problemas do ponto de vista ambiental, é um recurso natural que pode ser explorado.

O ecossistema de um corpo d'água antes do lançamento de um efluente encontra-se usualmente em um estado de equilíbrio. Após a entrada de fonte da poluição, o equilíbrio das comunidades aquáticas é afetada, resultando numa desorganização inicial, seguida por tendência posterior a reorganização.

O processo de autodepuração em curso d’água possui quatro zonas principais sendo elas: zona de degradação, zona de decomposição ativa, zona de recuperação e zona de águas sujas.

O oxigênio dissolvido e a DBO são os principais parâmetros de qualidade a serem avaliados quando o efluente lançado no corpo d'água possui apenas matéria orgânica.

Na definição da tecnologia de tratamento de uma ETE, o Engenheiro Ambiental deve levar em conta a capacidade suporte de autodepuração do corpo hídrico que receberá o efluente tratado.

O tratamento preliminar tem como objetivo a remoção de sólidos em suspensão grosseiros.

O tratamento secundário visa a remoção de DQO e DBO por meio de processos biológicos, além de promover a desinfecção do efluente.

O tratamento primário promove remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis e DBO em suspensão (associado à matéria orgânica dos sólidos em suspensão sedimentáveis).

O tratamento terciário remove principalmente nutriente (nitrogênio e fósforo) e organismos patogênicos.

O tratamento terciário é pouco usual em Países em desenvolvimento.