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Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG
Cargo: Vigia
Ano: 2017

Ano:

2017

Banca:

RBO

Cargo:

Vigia

Disciplina: Português

FC380314

Dificuldade: Difícil

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Assinale a alternativa que apresenta uma palavra escrita de forma INADEQUADA ao contexto no qual está inserida.

(a)

Aonde você pode me levar?

(b)

Não descrimine ninguém pela cor ou qualquer outro motivo.

(c)

Depois da bronca, ficaram todos mal-humorados.

(d)

Os intrusos passaram despercebidos pelo vigia.

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG
Cargo: Vigia
Ano: 2017

Ano:

2017

Banca:

RBO

Cargo:

Vigia

Disciplina: Português

FC380313

Dificuldade: Difícil

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Leia o texto abaixo para responder à questão.

Adolescência

O apelido dele era “cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a princípio atribuiu que era sujeira mesmo.

– Você não toma banho, menino?

– Tomo, mãe.

– E não se esfrega?

Aquilo já era pedir demais. E a verdade é que muitas vezes seus banhos eram representações. Ele fechava a porta do banheiro, ligava o chuveiro, forte, para que a mãe ouvisse o barulho, mas não entrava no chuveiro. Achava que dois banhos por semana era o máximo de que uma pessoa sensata precisava. Mais do que isso era mania.

O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.

– Sujo, não.

– Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?

Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.

– Rosquinha não vale.

– Como não vale?

– Rosquinha, qualquer um.

Entusiasmado com a própria tese, continuou:

– Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.

Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.

– Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha.

– Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.

– Ninguém.

– A rainha Juliana?

– Rosquinha. No pé. Batata.

No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.

– Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.

– Quem sabe atrás da orelha?

– Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.

Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.

Leia o trecho abaixo retirado do texto.
“A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.”
Assinale a alternativa que apresenta um antônimo para a palavra destacada.

(a)

bondosamente

(b)

perversamente

(c)

discretamente

(d)

prazerosamente

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG
Cargo: Vigia
Ano: 2017

Ano:

2017

Banca:

RBO

Cargo:

Vigia

Disciplina: Português

FC380312

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Leia o texto abaixo para responder à questão.

Adolescência

– Você não toma banho, menino?

– Tomo, mãe.

– E não se esfrega?

O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.

– Sujo, não.

– Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?

Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.

– Rosquinha não vale.

– Como não vale?

– Rosquinha, qualquer um.

Entusiasmado com a própria tese, continuou:

– Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.

Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.

– Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha.

– Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.

– Ninguém.

– A rainha Juliana?

– Rosquinha. No pé. Batata.

No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.

– Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.

– Quem sabe atrás da orelha?

– Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.

Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.

Leia o trecho abaixo retirado do texto.
“– Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.”
O trecho pode ser reescrito sem prejuízo gramatical ou de sentido da seguinte forma:

(a)

“Desafio qualquer um nesta casa, a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.”

(b)

“Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha. A irmã que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo aceitou o desafio.”

(c)

“– Desafio qualquer um nesta casa, a fazer o teste da rosquinha! A irmã que tomava dois banhos, por dia, o que ele classificava de exibicionismo aceitou o desafio.”

(d)

“– Desafio qualquer um, nesta casa, a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.”

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG
Cargo: Vigia
Ano: 2017

Ano:

2017

Banca:

RBO

Cargo:

Vigia

Disciplina: Português

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Dificuldade: Fácil

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Adolescência

– Você não toma banho, menino?

– Tomo, mãe.

– E não se esfrega?

O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.

– Sujo, não.

– Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?

Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.

– Rosquinha não vale.

– Como não vale?

– Rosquinha, qualquer um.

Entusiasmado com a própria tese, continuou:

– Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.

Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.

– Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha.

– Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.

– Ninguém.

– A rainha Juliana?

– Rosquinha. No pé. Batata.

No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.

– Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.

– Quem sabe atrás da orelha?

– Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.

Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.

Leia o trecho abaixo retirado do texto.
“E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.”
Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo para a palavra destacada.

(a)

consistente

(b)

pequena

(c)

razoável

(d)

considerável

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG

Concurso: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - MG
Cargo: Vigia
Ano: 2017

Ano:

2017

Banca:

RBO

Cargo:

Vigia

Disciplina: Português

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Alternativa B

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Adolescência

– Você não toma banho, menino?

– Tomo, mãe.

– E não se esfrega?

O apelido pegou e, mesmo na sua adolescência, eram frequentes as alusões familiares à sua falta de banho. Ele as aguentava estoicamente. Caluniadores não mereciam resposta. Mas um dia reagiu.

– Sujo, não.

– Ah, é? – disse a irmã. – E isto o que é?

Com o dedo ela levantara do seu braço um filete de sujeira.

– Rosquinha não vale.

– Como não vale?

– Rosquinha, qualquer um.

Entusiasmado com a própria tese, continuou:

– Desafio qualquer um nesta casa a fazer o teste da rosquinha! A irmã, que tomava dois banhos por dia, o que ele classificava de exibicionismo, aceitou o desafio.

Ele advertiu que passar o dedo, só, não bastava. Tinha que passar com decisão. E, realmente, o dedo levantou, da dobra do braço da irmã, uma rosquinha, embora ínfima, de sujeira.

– Viu só – disse ele, triunfante. – E digo mais: ninguém no mundo está livre de uma rosquinha.

– Ah, essa não. No mundo? Manteve a tese.

– Ninguém.

– A rainha Juliana?

– Rosquinha. No pé. Batata.

No dia seguinte, no entanto, a irmã estava preparada para derrubar a sua defesa.

– Cascão... – disse simplesmente. – A Catherine Deneuve. Ele hesitou. Pensou muito. Depois concedeu. A Catherine Deneuve, realmente, não. A irmã, sadicamente, ainda fingiu que queria ajudar.

– Quem sabe atrás da orelha?

– Não, não – disse o Cascão tristemente, renunciando à sua tese. – A Catherine Deneuve, nem atrás da orelha.

Luis Fernando Verissimo. Adolescência. Comédias para se ler na escola.

De acordo com o texto, é correto afirmar que

(a)

o personagem principal tinha o apelido de Cascão porque era parecido fisicamente com o personagem dos quadrinhos.

(b)

muitas vezes, o personagem apenas fingia que tomava banho, mas nem ligava o chuveiro.

(c)

o personagem era visto como alguém que não gostava de banho desde que era adolescente.

(d)

no fim da história, a irmã do personagem conseguiu convencê-lo de que estava errado quanto ao “ninguém no mundo está livre de uma rosquinha.”

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