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Concurso: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP

Concurso: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Cargo: Guarda Civil Municipal
Ano: 2024

Ano:

2024

Banca:

VUNESP

Cargo:

Guarda Civil Municipal

Disciplina: Português

FC479309

Dificuldade: Muito fácil

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Leia o texto a seguir para responder à questão.

Em artigo no New York Times, o chefe da saúde pública dos EUA, Vivek H. Murthy, alertou que “a crise mental entre jovens é uma emergência – e as mídias sociais surgiram como um fator importante”. Murthy advoga que o Congresso determine que as redes sejam rotuladas com uma advertência, similar à implementada para o tabaco, que rememore pais e adolescentes de que elas não se provaram seguras.

A crise é mensurável. Nos últimos 10 anos houve uma escalada de casos de solidão, ansiedade, depressão, comportamentos autodestrutivos e suicídios entre adolescentes, especialmente meninas. Historicamente, o senso comum é de que os jovens experimentam níveis maiores de felicidade, que declina ao longo da idade adulta e se recupera na velhice. Revisando dados de 82 países, o economista David Blanchflower constatou que essa trajetória em U foi subvertida. Hoje, os jovens são os mais infelizes. O Relatório Mundial da Felicidade identificou o mesmo padrão. É precisamente a geração que passou a fazer uso diário e intenso das redes por meio de smartphones.

Os céticos até admitem correlação, mas não causalidade. No entanto, há vários indícios de que as redes são uma causa relevante da crise. Antes de tudo, por exclusão: não há fator alternativo que explique a escalada súbita. Pesquisas mostram que usuários frequentes têm mais chances de sofrer de transtornos de humor e que aqueles que se abstiveram por pelo menos uma semana experimentaram benefícios mentais.

Há as evidências anedóticas. Como disse a pesquisadora de tecnologias digitais Kara Frederick, “crianças e adolescentes em nossas cidades caminham por aí como zumbis, são conduzidos boquiabertos nos bancos de trás, e sentam-se acorcundados em mesas de jantar colados aos seus telefones e às conexões artificiais que eles vendem”. Pais e professores testemunham em primeira mão: as redes perturbam o sono, a vida familiar e a atenção. Os riscos variam da vergonha pública e cyberbullyings anônimos até assédio e extorsão sexual.

Há evidência das próprias redes. “Os adolescentes culpam o Instagram pelo aumento nas taxas de ansiedade e depressão. (…) Essa reação foi espontânea e consistente em todos os grupos”, diz um estudo vazado do Facebook.

“Uma das piores coisas para um pai ou uma mãe é saber que seus filhos estão em perigo e ainda assim não serem capazes de fazer nada a respeito”, testemunhou Vivek Murthy. “É o que os pais me dizem que sentem quando se trata de mídias sociais – desamparados e sós ante seu conteúdo tóxico e riscos ocultos.”

(Redação. O Estado de S.Paulo. Disponível em: https://www.estadao.com.br/ opiniao/o-risco-das-redes-sociais-para-criancas/.24.06.2024. Adaptado)

No trecho – … não há fator alternativo que explique a escalada súbita – (3° parágrafo), o vocábulo destacado pode ser, sem alteração do sentido original, substituído por:

(a)

repentina

(b)

indesejável

(c)

inexplicável

(d)

lenta

(e)

grave

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Concurso: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP

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Cargo: Guarda Civil Municipal
Ano: 2024

Ano:

2024

Banca:

VUNESP

Cargo:

Guarda Civil Municipal

Disciplina: Português

FC479308

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Em artigo no New York Times, o chefe da saúde pública dos EUA, Vivek H. Murthy, alertou que “a crise mental entre jovens é uma emergência – e as mídias sociais surgiram como um fator importante”. Murthy advoga que o Congresso determine que as redes sejam rotuladas com uma advertência, similar à implementada para o tabaco, que rememore pais e adolescentes de que elas não se provaram seguras.

A crise é mensurável. Nos últimos 10 anos houve uma escalada de casos de solidão, ansiedade, depressão, comportamentos autodestrutivos e suicídios entre adolescentes, especialmente meninas. Historicamente, o senso comum é de que os jovens experimentam níveis maiores de felicidade, que declina ao longo da idade adulta e se recupera na velhice. Revisando dados de 82 países, o economista David Blanchflower constatou que essa trajetória em U foi subvertida. Hoje, os jovens são os mais infelizes. O Relatório Mundial da Felicidade identificou o mesmo padrão. É precisamente a geração que passou a fazer uso diário e intenso das redes por meio de smartphones.

Os céticos até admitem correlação, mas não causalidade. No entanto, há vários indícios de que as redes são uma causa relevante da crise. Antes de tudo, por exclusão: não há fator alternativo que explique a escalada súbita. Pesquisas mostram que usuários frequentes têm mais chances de sofrer de transtornos de humor e que aqueles que se abstiveram por pelo menos uma semana experimentaram benefícios mentais.

Há as evidências anedóticas. Como disse a pesquisadora de tecnologias digitais Kara Frederick, “crianças e adolescentes em nossas cidades caminham por aí como zumbis, são conduzidos boquiabertos nos bancos de trás, e sentam-se acorcundados em mesas de jantar colados aos seus telefones e às conexões artificiais que eles vendem”. Pais e professores testemunham em primeira mão: as redes perturbam o sono, a vida familiar e a atenção. Os riscos variam da vergonha pública e cyberbullyings anônimos até assédio e extorsão sexual.

Há evidência das próprias redes. “Os adolescentes culpam o Instagram pelo aumento nas taxas de ansiedade e depressão. (…) Essa reação foi espontânea e consistente em todos os grupos”, diz um estudo vazado do Facebook.

“Uma das piores coisas para um pai ou uma mãe é saber que seus filhos estão em perigo e ainda assim não serem capazes de fazer nada a respeito”, testemunhou Vivek Murthy. “É o que os pais me dizem que sentem quando se trata de mídias sociais – desamparados e sós ante seu conteúdo tóxico e riscos ocultos.”

(Redação. O Estado de S.Paulo. Disponível em: https://www.estadao.com.br/ opiniao/o-risco-das-redes-sociais-para-criancas/.24.06.2024. Adaptado)

De acordo com informações apresentadas no texto, é correto afirmar que adolescentes do sexo masculino e feminino diferem em relação

(a)

à ocorrência de problemas relativos à saúde mental.

(b)

ao tempo gasto diariamente na internet.

(c)

à preferência por redes sociais específicas.

(d)

ao risco de assédio sexual a que estão sujeitos na internet.

(e)

à maneira como interagem em ambientes virtuais.

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A crise é mensurável. Nos últimos 10 anos houve uma escalada de casos de solidão, ansiedade, depressão, comportamentos autodestrutivos e suicídios entre adolescentes, especialmente meninas. Historicamente, o senso comum é de que os jovens experimentam níveis maiores de felicidade, que declina ao longo da idade adulta e se recupera na velhice. Revisando dados de 82 países, o economista David Blanchflower constatou que essa trajetória em U foi subvertida. Hoje, os jovens são os mais infelizes. O Relatório Mundial da Felicidade identificou o mesmo padrão. É precisamente a geração que passou a fazer uso diário e intenso das redes por meio de smartphones.

Os céticos até admitem correlação, mas não causalidade. No entanto, há vários indícios de que as redes são uma causa relevante da crise. Antes de tudo, por exclusão: não há fator alternativo que explique a escalada súbita. Pesquisas mostram que usuários frequentes têm mais chances de sofrer de transtornos de humor e que aqueles que se abstiveram por pelo menos uma semana experimentaram benefícios mentais.

Há as evidências anedóticas. Como disse a pesquisadora de tecnologias digitais Kara Frederick, “crianças e adolescentes em nossas cidades caminham por aí como zumbis, são conduzidos boquiabertos nos bancos de trás, e sentam-se acorcundados em mesas de jantar colados aos seus telefones e às conexões artificiais que eles vendem”. Pais e professores testemunham em primeira mão: as redes perturbam o sono, a vida familiar e a atenção. Os riscos variam da vergonha pública e cyberbullyings anônimos até assédio e extorsão sexual.

Há evidência das próprias redes. “Os adolescentes culpam o Instagram pelo aumento nas taxas de ansiedade e depressão. (…) Essa reação foi espontânea e consistente em todos os grupos”, diz um estudo vazado do Facebook.

“Uma das piores coisas para um pai ou uma mãe é saber que seus filhos estão em perigo e ainda assim não serem capazes de fazer nada a respeito”, testemunhou Vivek Murthy. “É o que os pais me dizem que sentem quando se trata de mídias sociais – desamparados e sós ante seu conteúdo tóxico e riscos ocultos.”

(Redação. O Estado de S.Paulo. Disponível em: https://www.estadao.com.br/ opiniao/o-risco-das-redes-sociais-para-criancas/.24.06.2024. Adaptado)

De acordo com o texto, os níveis de felicidade experimentados pelas pessoas

(a)

estão diretamente ligados a faixa etária e nível de escolaridade.

(b)

têm se revelado atualmente menores entre os mais jovens.

(c)

apresentam relação com a situação financeira que se tem.

(d)

tendem a se manter estáveis ao longo da vida.

(e)

são maiores entre quem interage por meio de redes sociais.

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Ano: 2024

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2024

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Leia a tira a seguir para responder à questão.

(Will Leite. Disponível em: http://www.willtirando.com.br/)

Em “A minha vó anda mal-humorada como a senhora, Dona Anésia” (3° quadro), o vocábulo em destaque tem o mesmo sentido que em:

(a)

Como chovia muito, as pessoas resolveram permanecer em suas casas.

(b)

Os estudantes realizaram a atividade como o professor orientara.

(c)

A menina fazia os movimentos de dança como a irmã e a amiga.

(d)

Ninguém sabia como o pássaro havia conseguido entrar na sala.

(e)

Todos agiram como exigiam os procedimentos a serem observados.

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Cargo: Guarda Civil Municipal
Ano: 2024

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2024

Banca:

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Cargo:

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Leia a tira a seguir para responder à questão.

(Will Leite. Disponível em: http://www.willtirando.com.br/)

O efeito de humor da tira advém sobretudo

(a)

da repetição da expressão “mal-humorada”.

(b)

do emprego de termos coloquiais, como o vocábulo “tô”.

(c)

da comparação entre a avó de uma das personagens e Dona Anésia.

(d)

da vontade que Dona Anésia tem de correr.

(e)

da exploração de diferentes sentidos do verbo “andar”.

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