Questões de Concurso

Concurso: TRT - 20 Região (SE)

Concurso: TRT - 20 Região (SE)
Cargo: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2024

Ano:

2024

Banca:

FCC

Cargo:

Técnico Judiciário - Área Administrativa

Disciplina: Português

FC435422

Dificuldade: Muito fácil

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O Poeta

Quando surges sonhando e tua lira canta,

Inveja abrindo vai, como esfaimado corvo,

As asas negras pelo abobadado e torvo

Horizonte, em que o Deus da rima se levanta!...

Reatas a obra a imortal da caravana santa

Dos teus mortos irmãos, vencendo o mesmo estorvo,

Tragando o mesmo fel, haurindo o mesmo sorvo

Do veneno letal, que aos cobardes quebranta!

Ornas a Terra e a Terra, ingrata, te apedreja,

Porque o Infinito tens na mente e os pões no verso,

A sustentar, cantando, intérmina peleja.

É um louco! — brada o mundo em tua luz imerso,

Mas segue o raio astral, que pelo Azul dardeja

Doirando as almas como o sol doira o Universo!

(Adaptado de: CARDOSO, Fausto. Esparsos e inéditos.

v.1-Poesia. Org. de Jackson da Silva Lima.

Aracaju: Secretaria de Educação, Subsecretaria de Cultura,

Govemo do Estado de Sergipe,1980)

Uma pontuação alternativa para um trecho do poema, em que se mantém a correção gramatical, está em:

(a)

Omas a Terra, e a Terra, ingrata, te apedreja.

(b)

Doirando as almas, como o sol doira, o Universo.

(c)

É, um louco brada, o mundo em tua, luz imerso.

(d)

Do veneno, letal que aos cobardes, quebranta.

(e)

O Deus da rima, se levanta pelo horizonte, abobadado.

Concurso: TRT - 20 Região (SE)

Concurso: TRT - 20 Região (SE)
Cargo: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2024

Ano:

2024

Banca:

FCC

Cargo:

Técnico Judiciário - Área Administrativa

Disciplina: Português

FC435421

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O Poeta

Quando surges sonhando e tua lira canta,

Inveja abrindo vai, como esfaimado corvo,

As asas negras pelo abobadado e torvo

Horizonte, em que o Deus da rima se levanta!...

Reatas a obra a imortal da caravana santa

Dos teus mortos irmãos, vencendo o mesmo estorvo,

Tragando o mesmo fel, haurindo o mesmo sorvo

Do veneno letal, que aos cobardes quebranta!

Ornas a Terra e a Terra, ingrata, te apedreja,

Porque o Infinito tens na mente e os pões no verso,

A sustentar, cantando, intérmina peleja.

É um louco! — brada o mundo em tua luz imerso,

Mas segue o raio astral, que pelo Azul dardeja

Doirando as almas como o sol doira o Universo!

(Adaptado de: CARDOSO, Fausto. Esparsos e inéditos.

v.1-Poesia. Org. de Jackson da Silva Lima.

Aracaju: Secretaria de Educação, Subsecretaria de Cultura,

Govemo do Estado de Sergipe,1980)

a Terra, ingrata, te apedreja,

A alternativa que apresenta figura de linguagem semelhante à presente no trecho acima é:

(a)

A sustentar, cantando, intármina peleja.

(b)

Reatas a obra a imortal da caravana santa.

(c)

Tragando o mesmo fel, haurindo o mesmo sorvo.

(d)

Dos teus mortos irmãos, vencendo o mesmo estorvo.

(e)

Mas segue o raio astral, que pelo Azul dardeja.

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Cargo: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2024

Ano:

2024

Banca:

FCC

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O Poeta

Quando surges sonhando e tua lira canta,

Inveja abrindo vai, como esfaimado corvo,

As asas negras pelo abobadado e torvo

Horizonte, em que o Deus da rima se levanta!...

Reatas a obra a imortal da caravana santa

Dos teus mortos irmãos, vencendo o mesmo estorvo,

Tragando o mesmo fel, haurindo o mesmo sorvo

Do veneno letal, que aos cobardes quebranta!

Ornas a Terra e a Terra, ingrata, te apedreja,

Porque o Infinito tens na mente e os pões no verso,

A sustentar, cantando, intérmina peleja.

É um louco! — brada o mundo em tua luz imerso,

Mas segue o raio astral, que pelo Azul dardeja

Doirando as almas como o sol doira o Universo!

(Adaptado de: CARDOSO, Fausto. Esparsos e inéditos.

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Govemo do Estado de Sergipe,1980)

A imagem poética da caravana santa se relaciona à

(a)

dissimulação de poetas que após a morte cairam no esquecimento.

(b)

representação de seguidores da poesia moderna, que revolucionam a arte.

(c)

evocação de poetas que enfrentaram dificuldades, mas continuam inspiradores.

(d)

critica à tradição poética, que aprisiona o poeta moderno e o impede de inovar

(e)

metáfora para as ilusões do poeta, que segue um caminho de fracasso e desesperança.

Concurso: TRT - 20 Região (SE)

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Ano: 2024

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2024

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Horizonte, em que o Deus da rima se levanta!...

Reatas a obra a imortal da caravana santa

Dos teus mortos irmãos, vencendo o mesmo estorvo,

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Do veneno letal, que aos cobardes quebranta!

Ornas a Terra e a Terra, ingrata, te apedreja,

Porque o Infinito tens na mente e os pões no verso,

A sustentar, cantando, intérmina peleja.

É um louco! — brada o mundo em tua luz imerso,

Mas segue o raio astral, que pelo Azul dardeja

Doirando as almas como o sol doira o Universo!

(Adaptado de: CARDOSO, Fausto. Esparsos e inéditos.

v.1-Poesia. Org. de Jackson da Silva Lima.

Aracaju: Secretaria de Educação, Subsecretaria de Cultura,

Govemo do Estado de Sergipe,1980)

As metáforas do Deus da rima e do raio astral têm a função de

(a)

mostrar que a poesia é efêmera e incapaz de novas perspectivas à vida.

(b)

exaltar a dimensão transcendental da criação poética.

(c)

criticar a visão religiosa do mundo e da arte.

(d)

representar a superioridade do poeta sobre os outros homens.

(e)

simbolizar o conflito entre a razão e a emoção no processo criativo.

Concurso: TRT - 20 Região (SE)

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Cargo: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Ano: 2024

Ano:

2024

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Quando surges sonhando e tua lira canta,

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Horizonte, em que o Deus da rima se levanta!...

Reatas a obra a imortal da caravana santa

Dos teus mortos irmãos, vencendo o mesmo estorvo,

Tragando o mesmo fel, haurindo o mesmo sorvo

Do veneno letal, que aos cobardes quebranta!

Ornas a Terra e a Terra, ingrata, te apedreja,

Porque o Infinito tens na mente e os pões no verso,

A sustentar, cantando, intérmina peleja.

É um louco! — brada o mundo em tua luz imerso,

Mas segue o raio astral, que pelo Azul dardeja

Doirando as almas como o sol doira o Universo!

(Adaptado de: CARDOSO, Fausto. Esparsos e inéditos.

v.1-Poesia. Org. de Jackson da Silva Lima.

Aracaju: Secretaria de Educação, Subsecretaria de Cultura,

Govemo do Estado de Sergipe,1980)

No poema, diante da incompreensão do mundo, o poeta é representado como

(a)

uma figura heroica e mal interpretada, persistente em sua missão de criar arte, apesar do cenário de hostilidades.

(b)

uma caracterização de um ser efêmero e criativo, mas sem alternativas de mudanças concretas à vida humana.

(c)

uma pessoa que enfrenta uma derrota inevitável, completamente negligenciada pela sociedade e pelas artes.

(d)

um ser criticado por sua religiosidade tradicional, colocando-se em forma de nova divindade, da arte e poesia.

(e)

uma representação de alguém que está alignado, tentando expressar suas emoções, mas sem sucesso.

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