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“Ao lado de problemas que historicamente marcam a educação básica brasileira, como o quadro de marginalidade de grandes contingentes populacionais em relação ao processo educativo, somam-se as dificuldades particulares da situação da Sociologia no Ensino Médio, que decorrem de sua ainda frágil presença disciplinar. A ausência de tradição de trabalho com o ensino da Sociologia nas escolas, o desconhecimento sobre o sentido e a finalidade da disciplina na grade curricular e sua consequente desvalorização, tanto pelas direções das escolas e pelo seu coletivo de professores, como pelos alunos, obstaculizam a criação e a consolidação de espaços de reflexão sociológica que promovam mediações significativas entre os estudantes e o conhecimento científico da vida social”.
JINKINGS, Nise. Ensino de Sociologia: particularidades e desafios contemporâneos. Mediações-Revista de Ciências Sociais, v.12, n.1, p.113-130,2007.
Considerando o texto acima, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir.
( ) O ensino de Sociologia experimenta dificuldades relacionadas a problemas sociais da sociedade brasileira que interferem no cotidiano de escolas para atendimento das populações pobres.
( ) As escolas têm oferecido as condições necessárias em virtude do alto grau de interesse de estudantes curiosos por saber mais a respeito da disciplina e seus conteúdos.
( ) A criatividade tem sido o principal combustível da Sociologia, no ensino médio, em virtude da preparação do corpo docente em cursos voltados para o ensino e transposição de conteúdos para o ensino médio.
( ) A consolidação da disciplina envolve formação docente e ambiente de trabalho adequado às dinâmicas que a disciplina exige como componente curricular obrigatório para o ensino médio.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
“À medida que a polícia possui atribuições e poderes para usar a força e manejar instrumentos visando ao seu exercício, ela pode facilmente praticar, nos mais diversos contextos nacionais, abusos ou excessos contra os cidadãos. Muitos desses excessos implicam o emprego da força como castigo, e não como um recurso instrumental para individualizar, identificar o autor, restringir ou prevenir condutas consideradas como juridicamente inaceitáveis. As condições de possibilidade para isso são os juízos morais de culpabilidade dos suspeitos, a desconfiança no sistema formal de justiça penal, como entidade à qual se reserva a imposição do castigo legal, e a existência de uma demanda social para que os policiais atuem como executores de castigos contra determinadas "clientelas". Embora os policiais entrevistados não possuam a mesma compreensão do castigo e dos meios para ministrálo, eles o praticam com apoio dos seus colegas de trabalho, de modo informal e com maior ou menor visibilidade, a depender das circunstâncias, contra certos indivíduos e grupos. Um aspecto decisivo para reduzir a possibilidade de castigo é o poder de reclamação do cidadão, traduzido em capacidade de denunciar e processar policiais por essa prática”.
MUNIZ, Jacqueline de Oliveira; PAES-MACHADO, Eduardo. Polícia para quem precisa de polícia: contribuições aos estudos sobre policiamento. Caderno CRH, v.23, n.60, p.437-447,2010.
A partir do texto apresentado, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma nos itens abaixo.
( ) As forças policiais são agências que possuem a função e a autorização para uso legítimo da força.
( ) A violência policial acontece quando policiais autorizados para o uso legítimo da força ultrapassam os limites e excedem suas funções ao violarem direitos de cidadania.
( ) Os excessos produzidos pelas forças policiais atendem aos anseios dos seus operadores que desejam usar o castigo físico como meio de resolver seus problemas.
( ) A violência policial atinge de maneira discriminada determinados sujeitos no interior de uma sociedade na qual determinados segmentos demandam esse tipo de ação.
Esta correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
“[...] as instituições não são apenas relações. Elas possuem sua própria existência, separada, desligada, ou, de qualquer forma capaz de ser desligada das relações como coisas ou pessoas. Não se deveria talvez analisar a palavra “existência” com muita severidade neste contexto; faz nos pensar nos “fatos sociais” de Durkheim, que o levaram a todos os tipos de problemas. Que seja suficiente dizer-se que as instituições podem ser “objetos” realmente muito duros, se batermos de encontro a elas, por não desempenharmos nosso papel no teatro social da vida”.
(DAHRENDORF, Ralf. A lei e a ordem. Rio de Janeiro: Instituto Liberal,1997).
Considerando as observações de Ralf Dahrendorf, avalie as afirmações a seguir.
I. As instituições podem ser analisadas como fatos sociais, pois replicam as características exatas da análise proposta por Durkheim a respeito das sociedades complexas.
II. As instituições possuem regras e normas que retratam princípios que merecem ser observados pelos indivíduos em sua ação.
III. As instituições são aparatos ideológicos de Estados nacionais que cerceiam a liberdade por meio de políticas que retratam a dominação de classe.
É correto somente o que se afirma em
Assinale o enunciado que retrata corretamente um princípio fundamental do materialismo histórico dialético trabalhado por Karl Marx em sua obra A ideologia alemã.
“Não existe qualquer análise científica puramente “objetiva” da vida cultural, ou – o que pode significar algo mais limitado, mas seguramente não essencialmente diverso, para nossos propósitos – dos “fenômenos sociais”, que seja independente de determinadas perspectivas especiais e parciais, graças às quais estas manifestações possam ser, explícita ou implicitamente, consciente ou inconscientemente, selecionadas, analisadas e organizadas na exposição, enquanto objeto de pesquisa. Deve-se isso ao caráter particular do alvo do conhecimento de qualquer trabalho das ciências sociais que se proponha ir além de um estudo meramente formal das normas – legais ou convencionais – da convivência social”.
WEBER, Max. A “objetividade do conhecimento nas Ciências Sociais. In COHN, Gabriel. (org). Sociologia: Weber. São Paulo: Editora Ática,2006.
A clássica reflexão de Max Weber sobre a objetividade do conhecimento destaca que as Ciências Sociais são ciências que