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Não se pode esquecer que se tratava de uma sociedade de ordens. Existiam aqueles que tinham nascido para orar, o clero; aqueles que haviam nascido para guerrear, os nobres; e aqueles que haviam nascido para o trabalho, os camponeses. Não existia a possibilidade de ascender socialmente, quer dizer, um camponês não poderia se trans formar em nobre.
(Catelli Jr., Roberto. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione,2006. Adaptado)
A qual tipo de sociedade e a que modo de produção, respectivamente, o texto se refere?
(Catelli Jr., Roberto. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione,2006. Adaptado)
A qual tipo de sociedade e a que modo de produção, respectivamente, o texto se refere?
Leia o trecho de A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós, para responder à questão.
A livraria, clara e larga, respirava para o pomar por duas janelas, uma de peitoril e poiais de pedra almofadados de veludo, outra mais rasgada, de varanda, frescamente perfumada pela madressilva que se enroscava nas grades. Diante dessa varanda, na claridade forte, pousava a mesa – mesa imensa de pés torneados, coberta com uma colcha desbotada de damasco vermelho, e atravancada nessa tarde pelos rijos volumes da História genealógica, todo o Vocabulário de Bluteau, tomos soltos do Panorama, e ao canto, em pilha, as obras de Walter Scott sustentando um copo cheio de cravos amarelos. E daí, da sua cadeira de couro, Gonçalo Mendes Ramires, pensativo diante das tiras de papel almaço, roçando pela testa a rama de pena de pato, avistava sempre a inspiradora da sua Novela – a Torre, a antiquíssima Torre.
(Eça de Queirós. A ilustre casa de Ramires. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000142.pdf. Adaptado)
Assim como Machado de Assis, Eça de Queirós é um escritor que procura apresentar, em sua obra, uma descrição
A livraria, clara e larga, respirava para o pomar por duas janelas, uma de peitoril e poiais de pedra almofadados de veludo, outra mais rasgada, de varanda, frescamente perfumada pela madressilva que se enroscava nas grades. Diante dessa varanda, na claridade forte, pousava a mesa – mesa imensa de pés torneados, coberta com uma colcha desbotada de damasco vermelho, e atravancada nessa tarde pelos rijos volumes da História genealógica, todo o Vocabulário de Bluteau, tomos soltos do Panorama, e ao canto, em pilha, as obras de Walter Scott sustentando um copo cheio de cravos amarelos. E daí, da sua cadeira de couro, Gonçalo Mendes Ramires, pensativo diante das tiras de papel almaço, roçando pela testa a rama de pena de pato, avistava sempre a inspiradora da sua Novela – a Torre, a antiquíssima Torre.
(Eça de Queirós. A ilustre casa de Ramires. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000142.pdf. Adaptado)
Assim como Machado de Assis, Eça de Queirós é um escritor que procura apresentar, em sua obra, uma descrição