a imaginação dos cientistas ao atribuir regras de comportamento sociais e econômicas aos seres humanos.

as vicissitudes da psicologia humana no que diz respeito ao comportamento financeiro.

a influência do capitalismo no comportamento social e econômico de padeiros, açougueiros e cervejeiros escoceses.

os descontroles e as incoerências de comportamento dos empresários e investidores modernos.

a formação econômica promovida pela educação protestante em uma sociedade capitalista e religiosamente conservadora.

“o somatório de agentes econômicos vistos como máquinas de calcular” (l.3-5) por o somatório de agentes econômicos visto enquanto máquina de calcular.

“um mundo ordenado em que cada indivíduo agia sempre no interesse pessoal e da família” (l.7-8) por um mundo ordenado onde cada indivíduo agia sempre no interesse pessoal e da família.

“gente que gasta mais do que ganha e compra aquilo de que não precisa” (l.17-18) por gente, que gasta mais do que ganha, compra aquilo que não precisa.

“mas convivem com multidões” (l.24) por: convivem, pois, com multidões.

“Eles agem de acordo com os misteriosos mecanismos mentais de aceitação e rejeição de risco” (l.29-30) por Agem, conforme a aceitação e à rejeição de risco dos misteriosos mecanismos mentais.

A correção gramatical e o sentido original do texto seriam mantidos caso se substituísse “só” por sozinhas.

Os vocábulos “econômicas”, “falíveis”, “volúveis”, “máquinas” e cálculos” recebem acento gráfico por terminarem em vogal seguida de s.

O termo “o escocês Adam Smith (1723-1790)” (l.6-7) funciona como aposto de “O pai da economia moderna” (l.6).

Na linha 20, o emprego da crase se justifica pela regência da forma verbal “dando”.

Em “Talvez seu maior mérito” (l.22), o pronome possessivo “seu” refere-se ao termo “pensamento econômico” (l.19-20).

No trecho “o melhor era mesmo ver outra casa mais barata, pedir uma espera, e depois arranjar meios e modos de pagar tudo” (l.1-2), a vírgula foi empregada para separar orações coordenadas.

No trecho “A esperança é a apólice do pobre; ele ficou abastado por alguns dias” (l.3-4), o ponto-e-vírgula foi empregado para introduzir um esclarecimento.

A supressão da vírgula logo após a expressão “No sábado” (l.5) manteria a correção gramatical e o sentido original do texto.

No trecho “Quando não sobrasse, era bom negócio” (l.8), a vírgula foi empregada para indicar a hesitação e dúvida do narrador.

Na linha 9, o ponto de interrogação foi empregado para marcar a entonação descendente da interrogação indireta.

O texto caracteriza-se como descritivo devido à riqueza de detalhes físicos, comportamentais e psicológicos de um personagem viciado em jogos que acabara de perder sua casa e seu salário na esperança de enriquecer.

De acordo com o texto, os conselhos de Glória causaram ansiedade e inquietação em Porfírio, fazendo-o buscar uma forma de obter dinheiro para comprar a casa que a esposa desejava.

No segundo parágrafo do texto, ao afirmar “foi tentado por um vendedor de bilhetes de loteria” (l.5), o narrador salienta a intervenção do sistema econômico capitalista na realização material e pessoal dos indivíduos.

Infere-se do trecho “Porfírio sentiu uma com coisa no coração, um palpite, vacilou, andou, recuou, e acabou comprando” (l.6-7) que o personagem seguiu a própria intuição e agiu por impulso.

De acordo com o texto, os personagens consideram a realização profissional e financeira mais importante do que o sentimento de esperança, por isso Porfírio comprou um bilhete de loteria.