Leia o release da assessoria de imprensa (Agência Saúde) do  Ministério da Saúde disponibilizado no seu site em 13/09/2010,   às 14h14:
“Ministério da Saúde incentiva ‘pré-natal masculino’  
    Médicos do SUS orientam pais a realizarem exames  durante gestação da parceira. Ministro Temporão participou de  seminário internacional,  em Brasília.  
    Depois de ampliar o acesso da população masculina à  rede de saúde,  a Política Nacional de Saúde do Homem – que  este ano completa um ano – tem agora um novo desafio.  Paralelamente às ações de incentivo ao aumento da  quantidade de procedimentos urológicos no Sistema Único de  Saúde (SUS) – como exames e cirurgias de próstata,   vasectomia e fimose – a Política vai estimular os futuros pais a  fazerem um check up durante o pré-natal da parceira.  
    A ideia é que os profissionais de saúde aproveitem o  momento em que o homem está mais sensível – às vésperas  de ser pai – para incentivá-lo não só a acompanhar as  consultas durante os nove meses de gestação da parceira  como também a realizarem exames preventivos. O princípio é:  ele precisa se cuidar para cuidar da família. “É uma estratégia  que estamos difundindo entre as secretarias municipais de  Saúde”,  informa José Luiz Telles,  diretor do Departamento de  Ações Programáticas e Estratégicas (Dapes) do ministério,   área responsável pela Coordenação de Saúde do Homem.    
    Às 18h desta terça-feira (14),  em Brasília,  o ministro da  Saúde,  José Gomes Temporão,  encerra o I Seminário  Internacional de Saúde do Homem nas Américas. Promovido  pelo ministério,  o encontro começou segunda-feira (13),  no  Palácio do Itamaraty. O objetivo é estabelecer uma agenda  comum de cooperação internacional para estimular os homens  a se envolverem nos cuidados preventivos com a saúde.  Participam do seminário autoridades e especialistas do  Brasil e de mais 14 países. Durante o encontro,  também serão  apresentados exemplos de ações positivas implementadas no  país com o objetivo de atrair os homens aos serviços de  saúde.  
    EXEMPLOS – O Ministério da Saúde apoia diferentes  iniciativas locais de “pré-natal masculino”. Em Ribeirão Preto  (SP),  profissionais do Hospital Universitário da Faculdade de  Medicina da Universidade de São Paulo (USP) incentivam os  futuros pais a realizarem exames para diagnóstico precoce e  tratamento de doenças que podem afetar a saúde da mulher e,   por consequência,  a do bebê.  As ações são desenvolvidas no campus da USP em  Ribeirão Preto. O principal objetivo é combater Doenças  Sexualmente Transmissíveis (DSTs),  por meio de exames de  sífilis,  HIV e hepatites virais B e C. Na oportunidade,  médicos  também diagnosticam hipertensão arterial,  diabetes e  colesterol. Além disso,  as Unidades Básicas de Saúde (UBS)  de Ribeirão Preto promovem reuniões mensais com os casais  para informá-los sobre as alterações que podem ocorrer com a  mulher e entre o casal durante a gravidez e o nascimento do  filho.  “Consciente dessas mudanças,  o homem tende a ficar  mais compreensível com a parceira e entender melhor seus  próprios sentimentos – o que reduz,  inclusive,  a violência  doméstica”,  destaca o diretor da faculdade de medicina da  USP em Ribeirão Preto,  Geraldo Duarte,  responsável pela  implementação do projeto no município. “Com isso,  aumentase  o vínculo entre a gestante e o companheiro e também entre  ele e o filho”,  completa.   
    Para realizar o trabalho com os homens,  os médicos do  hospital universitário foram capacitados a abordá-los de  maneira acolhedora. A mulher é convocada a ir com o parceiro  à primeira consulta do pré-natal,  quando o médico prescreve  exames para o homem e o convida a participar das reuniões  de esclarecimentos e orientações.  
      Em Várzea Paulista (SP),  a Secretaria Municipal de Saúde  desenvolve um programa semelhante. Mas,  com um  diferencial: a realização de oficinas para os homens  aprenderem a cuidar do bebê. Campinas também usa a  estratégia. E em São José do Rio Preto (SP),  o “pré-natal  masculino” está previsto em lei municipal.  
    No Rio de Janeiro (RJ),  a Secretaria Municipal de Saúde  promove ações junto aos médicos da rede pública para que  eles estimulem os futuros pais a cuidarem da saúde. O projeto  foi batizado de Unidade de Saúde Parceira do Pai e tem como  foco a sensibilização das unidades de saúde para que,   gradativamente,  elas ampliem as oportunidades de  envolvimento e preocupação dos homens com a saúde deles e  da família.  
    DOENÇAS – Considera-se que,  por motivos culturais,  os  homens têm mais resistência a procurarem cuidados médicos  e terem atitudes preventivas com relação a problemas de  saúde. Segundo estudos do Ministério da Saúde,  a população  masculina geralmente procura os serviços de saúde por meio  da atenção especializada,  já com o problema de saúde  detectado e em estágio de evolução.    
    Muitos deles também não seguem os tratamentos  recomendados. Indicadores mostram que os homens têm  hábitos de vida menos saudáveis e estão mais suscetíveis a  fatores de risco para doenças crônicas.  
    “Eles utilizam mais álcool e outras drogas em maior  quantidade do que as mulheres,  não praticam atividade física  com regularidade e se alimentam pior. Estão também mais  expostos a acidentes de trânsito e de trabalho. Por isso,   apresentam mais problemas de saúde do que elas e vivem,  em  média,  7,6 anos menos”,  explica o diretor José Luiz Telles.  
    As internações de homens por transtornos mentais e  comportamentais devido ao uso de álcool representam 20% de  todas as internações no SUS. Eles apresentam,  entre outros  problemas,  mais doenças cardiovasculares,  colesterol elevado,   diabetes e hipertensão.”  
           
          
          A respeito do release,  assinale a alternativa correta.