Síndrome de Wernicke é uma perturbação neurológica que pode estar presente no alcoolismo e caracteriza-se pelo quadro de lesões por minúsculos focos hemorrágicos dos nervos cranianos do tronco cerebral.

Síndrome de Korsakov caracteriza-se pelo quadro clínico de polineurite em que há o comprometimento de vários neurônios periféricos por um processo degenerativo.

A classificação das formas de alcoolismo inclui a forma alfa, a qual, segundo Roberto Blanco, é comum nas regiões onde se produz cerveja.

Dipsomania caracteriza-se pelo delírio de ciúmes e pelas desconfianças acerca de ocorrência de infidelidade conjugal.

Embriaguez preterdolosa decorre da imprudência ou negligência ao beber de forma exagerada, o que não isenta a pessoa de responsabilidade.

A embriaguez preordenada atenua a culpabilidade do indivíduo.

As novas legislações acerca de embriaguez alcoólica excluem todas as situações de imputabilidade relacionadas à embriaguez.

O diagnóstico médico-legal para a tipificação da embriaguez alcoólica permanece apenas como exame clínico, ficando o dispositivo bafômetro para o uso dos departamentos de trânsitos e das polícias rodoviárias e militares.

A fase da embriaguez em que há excitação tem relevância para a medicina legal, pois a pessoa pode cometer crimes omissivos, bem como ser molestado sexualmente.

A fase da embriaguez caracterizada por confusão e agitação é de interesse da medicina legal, pois há a possibilidade de prática de crimes comissivos.

O gás sulfídrico, detectado pela reação do acetato neutro de chumbo embebido em papéis de filtro colocados dentro da boca e em torno das narinas dos cadáveres, surge entre 48 a 72 horas após o óbito.

A rigidez ocorre das massas musculares menos volumosas para as massas musculares mais volumosas (e também da cabeça para os pés).

A técnica de Bonnet utiliza os fenômenos cadavéricos para determinar o horário da morte.

A rigidez cadavérica instala-se mais rápido em cadáveres mais hidratados, iniciando-se em trinta minutos e vai se generalizando até 18 horas após a morte.

A Teoria Química de Brucke e Kuhne procura explicar a fase coliquativa pela formação de pontes químicas permanentes entre a actina e a miosina nos sarcômeros.

A mancha verde abdominal é resultado da reação entre hidrogênio sulfurado e sulfoxiemoglobina.

No Brasil, comumente, o resfriamento cadavérico é de 1º C nas três primeiras horas e, posteriormente, de 2º C por hora até o restabelecimento do equilíbrio térmico com o meio ambiente.

O Teste Icard permite verificar se os gases presentes no cadáver originaram-se do processo de putrefação, já que, quando o gás reage com papel impregnado de acetato de chumbo, ele fica com a cor negra.

A cabeça de negro de Lecha-Marzo ocorre frequentemente nos indivíduos carbonizados.

No processo de putrefação, a temperatura entre 5º C e 10º C tendem a conservar o cadáver por cerca de 48 horas.

Na maceração de primeiro grau, que é representada pela ruptura das flictenas, a cor do líquido amniótico é amarelo citrino e o feto apresenta aspecto sanguinolento.

No terceiro grau da maceração, que ocorre em torno de 7.º dia de morte, destaca-se o couro cabeludo bem como ocorre o cavalgamento dos ossos cranianos no feto retido intrauterinamente, tendo este uma distensão do abdômen.

O concepto morto, principalmente a partir do 5.º mês de gestação e retido intrauterinamente, sofre o processo de maceração asséptica.

O fenômeno cadavérico da maceração é exclusivo para o concepto morto e retido intrauterino.

A pele, em contato com o líquido amniótico que adquiriu tonalidade esverdeada e consistência espessa, pelo mecônio expelido espontaneamente para o interior da matriz, na fase inicial de sofrimento fetal, corresponde à fase secundária do processo de maceração.