O recebimento de um espécime para análise histopatológica em um líquido diferente, como álcool ou soro fisiológico, sem fixação prévia, não compromete a análise e não necessita de notificação ao patologista.

Quando a coleta é realizada para diagnóstico de uma lesão, o material originado de biópsia deve ser analisado previamente pelo técnico do laboratório que emitirá o laudo macroscópico.

Após a coleta, o material deve ser registrado em um livro próprio de protocolo para registro. Por meio desse registro, o material será identificado por um número, que o acompanhará durante todos os procedimentos da técnica histológica.

No laudo macroscópico devem constar aspectos macroscópicos da peça anatômica, como cor e aparência do órgão analisado. O tamanho da peça só é registrado após a análise microscópica.

O material obtido cirurgicamente deve ser acompanhado de uma ficha com o pedido da análise histopatológica, na qual deve constar apenas informações referentes ao espécime.

Von Kossa.

Ácido periódico de Schiff (PAS).

Vermelho do congo.

Sudan III.

Mucicarmim.

A microtomia consiste em executar cortes bem finos, com espessura ideal que pode variar de 3 a 5 micrômetros.

A navalha é uma das peças fundamentais do micrótomo, sendo as de aço as mais utilizadas devido ao seu baixo custo.

Para a realização da microtomia, o bloco de parafina precisa estar em temperatura ambiente e fixo no micrótomo.

O objetivo da impregnação é envolver o exterior do material biológico com a parafina líquida, formando blocos.

Na etapa de inclusão, o material é colocado em um molde que será preenchido com a parafina líquida, sendo a posição da peça irrelevante.

O objetivo da desidratação é retirar a água presente no tecido. Este processo é realizado de forma progressiva quanto à graduação alcoólica.

Na clarificação é utilizado um reagente intermediário que deve ser miscível com o desidratante e o agente de impregnação. O formol é o reagente utilizado nesta etapa.

O agente clarificador substitui o desidratante e torna o tecido quase transparente. A passagem dos espécimes uma única vez no clarificador é suficiente para o sucesso desta etapa.

A impregnação consiste na infiltração da parafina sólida no material biológico para que o tecido adquira rigidez suficiente e seja possível a realização de cortes finos.

Alguns fatores como a temperatura, a agitação e o vácuo não influenciam no processamento histológico, sendo irrelevantes na qualidade dos preparados histológicos.

O componente óptico é constituído por três sistemas de lentes: condensador, lentes objetivas e charriot.

As lentes oculares são responsáveis por concentrar a luz sobre a amostra, garantindo uma iluminação adequada.

O diafragma recebe o feixe que atravessou o espécime e projeta uma imagem aumentada do espécime em direção à lente ocular.

Nas imagens projetadas na retina, a ampliação total é calculada dividindo-se o aumento da objetiva pelo aumento da ocular.

A platina tem a função de suportar e fixar a lâmina com a amostra a ser analisada. Ela possui uma abertura central que permite a passagem da luz.