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Questões por página:
Joana é uma fonoaudióloga recém-formada e iniciou seu estágio profissional em uma clínica multiprofissional. Durante o seu estágio, ela foi orientada sobre os principais aspectos éticos e legais da profissão, como a necessidade de manter o sigilo profissional, seguir os parâmetros estabelecidos pelo Código de Ética, e a importância de atuar dentro de suas competências. No entanto, Joana ficou com algumas dúvidas sobre como deve se comportar em situações que envolvem a ética profissional e a legislação da área.

Com base nesse contexto, qual das alternativas abaixo não está de acordo com a ética e a legislação que regulamentam o exercício da Fonoaudiologia?
Laura é uma mãe que está amamentando seu filho, Pedro, que tem 3 meses de vida. Ela está preocupada com a forma como a amamentação pode impactar o desenvolvimento orofacial de Pedro. Durante uma consulta com a fonoaudióloga, Laura foi orientada sobre a importância da amamentação para o desenvolvimento da musculatura orofacial, a estrutura da boca e a articulação da fala. A fonoaudióloga explicou que a amamentação, além de fornecer nutrientes, é fundamental para o fortalecimento de músculos que, no futuro, contribuirão para o processo de articulação da fala.

Com base nesse contexto, qual das alternativas abaixo está correta sobre os benefícios da amamentação para o desenvolvimento orofacial do bebê?
Estudo de Caso:
Criança com TEA e Ausência de Fala
Maria é uma menina de 4 anos de idade que foi encaminhada para avaliação fonoaudiológica após preocupações iniciais de seus pais e educadores sobre seu desenvolvimento comunicativo. Ela é filha única e vive em um ambiente familiar estável, com bons estímulos sociais e afetivos. Maria tem se mostrado distante nas interações sociais e não apresenta fala até o momento.

● Desenvolvimento motor e cognitivo: Dentro da média para sua idade, Maria tem boa coordenação motora e é capaz de realizar atividades cotidianas com apoio, como comer sozinha e brincar de forma independente.
● Histórico familiar: Não há relatos de problemas de fala ou desenvolvimento em outros membros da família. Não há histórico de doenças genéticas ou síndromes. ● Não responde ao seu nome de forma consistente e raramente imita sons ou palavras, mesmo quando estimulada. Além disso, Maria apresenta um padrão de comportamento restrito e repetitivo, como bater as mãos e girar objetos, dificuldades em manter contato visual e em interagir com outras crianças durante atividades em grupo. ● Exame audiológico: Normal.

Quais as estratégias corretas para o tratamento de Maria?

I. Terapia Fonoaudiológica visando trabalhar com Maria exercícios que promovam a comunicação, como o uso de Linguagem de Sinais (Libras) ou Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA).

II. Realizar Terapia Comportamental (ABA): A Análise Comportamental será utilizada para reforçar comportamentos comunicativos e promover a imitação de sons e palavras. A terapia incentivará Maria a associar palavras e sons aos seus significados, promovendo uma comunicação funcional, mesmo que inicialmente sem fala. Após 3 meses de terapia ABA, encaminhá-la ao fonoaudiólogo.

III. Além da fonoterapia, fazer encaminhamento para o psicólogo, visando intervenções que incentivem a interação social, como brincadeiras estruturadas com outras crianças. Essas atividades podem ser utilizadas para trabalhar a empatia, o contato visual e as habilidades de turnos na comunicação.

IV. O prognóstico de Maria depende do nível de envolvimento com a intervenção e da resposta ao tratamento. A ausência de fala, comum em crianças com TEA, não é irreversível, mas requer paciência e esforço contínuo. É importante que o tratamento seja ajustado às necessidades específicas de Maria, com avaliações constantes para monitorar seu progresso. A equipe multidisciplinar é imprescindível para traçar um plano terapêutico e ajudar na evolução de Maria.

V. Em caráter de urgência, seria necessário encaminhar a paciente para um exame audiológico mais específico, como o BERA, para que, após esse resultado, possa ser traçado um plano terapêutico.
Estudo de Caso:

João, mais conhecido como Cebolinha, é um menino de 7 anos de idade, morador de uma grande cidade, estudante do 2º ano do ensino fundamental. Ele é um personagem criado por Mauricio de Sousa, famoso por suas características divertidas e pelo jeito atrapalhado de falar. Embora o Cebolinha seja bem inteligente e tenha uma vida social ativa, ele apresenta uma dificuldade específica na produção de alguns sons da fala, o que é motivo de preocupação para seus pais e professores.

Histórico do paciente:

• Desenvolvimento motor e cognitivo: Dentro da normalidade, com bom desempenho escolar e habilidades cognitivas adequadas à sua faixa etária. • Histórico familiar: Não há relatos de distúrbios de fala ou linguagem na família. • Aspectos sociais: João é muito sociável, adora brincar com os amigos, mas tem dificuldades em algumas interações sociais, especialmente quando as outras crianças notam sua maneira de falar. • As trocas fonológicas de João não são resultado de uma deficiência auditiva ou de dificuldades cognitivas, mas sim de um problema específico na organização fonológica da fala, característico de um transtorno fonológico.

O tratamento fonoaudiológico para o caso de João pode incluir:
Os transtornos fonéticos e fonológicos são distúrbios que afetam a produção e organização dos sons da fala. Qual das alternativas abaixo descreve corretamente a diferença entre o Transtorno Fonético e o Transtorno Fonológico?