Os fatores culturais e a rigidez das funções que a sociedade designa às mulheres e seu limitado acesso ao poder, à educação, à capacitação e aos recursos produtivos são os grandes causadores da feminização da pobreza, ficando os fatores econômicos como causa secundária.

Adotou-se a abordagem das causas estruturais da pobreza nas análises econômicas e na realização do planejamento como forma de enfrentamento a esse processo de feminização. 

A falta de acesso às formas de planejamento familiar contribuiu para que a pobreza chegasse a limites indescritíveis, alcançando em especial as mulheres.

Os programas de ajuste estrutural não se conceberam de modo a que os efeitos negativos para os grupos vulneráveis e desfavorecidos ou as mulheres se reduzissem ao máximo, nem com vistas a favorecer esses grupos e tratar de evitar que ficassem à margem das atividades sociais e econômicas.

Houve a introdução da perspectiva de gênero, como categoria analítica em todas as avaliações econômicas e no planejamento econômico.

O trabalho realizado nas atividades descritas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil – TIP está liberado para os adolescentes a partir de 16 anos de idade.

Para os casos de adolescentes de 16 a 18 anos que possam exercer atividades descritas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil - TIP, em nenhuma hipótese serão aceitos pareceres técnicos, mesmo que realizados por profissional legalmente habilitado em segurança e saúde no trabalho, que ateste a não exposição a riscos que possam comprometer a saúde, a segurança e a moral dos adolescentes.

A classificação de atividades, locais e trabalhos prejudicais à saúde, à segurança e à moral, nos termos da Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil - TIP, é extensiva aos trabalhadores de até vinte e um anos.

É permitida a realização do trabalho nas atividades descritas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil – TIP, desde que ocorra avaliação do Conselho Tutelar e posterior decisão do Ministério Público Federal do Trabalho.

A proibição prevista poderá ser elidida, na hipótese de ser o emprego ou trabalho, a partir da idade de dezesseis anos, autorizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, após consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores interessadas, desde que fiquem plenamente garantidas a saúde, a segurança e a moral dos adolescentes.

não poderá adotar a criança porque é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.

poderá adotar porque a adotante é quatorze anos mais velha que o adotando.

não poderá adotar porque não possui trabalho estável com registro em carteira.

não poderá adotar porque a adotante não é dezesseis anos mais velha que o adotando.

poderá adotar porque a adotante tem mais de 18 anos.

a atenção profissional direcionada para a construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade do usuário.

que a gestão é constituída por uma rede formada com base no caráter público e privado e de inclusão social.

a oferta eventual de uma rede constituída e integrada, com padrões de atendimento qualificados e pactuados, com planejamento, financiamento e avaliação.

que os Conselhos nas três esferas de governo são responsáveis para estruturar o sistema e resguardar o atendimento às necessidades sociais.

a busca de fundamentos teóricos nos instrumentais do planejamento sistêmico sob controle social do Estado como indutor da conformação da rede a ser ofertada.

a Política Nacional de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social fortalecem a perspectiva de fragmentação da abordagem por segmentos como idoso, adolescente, entre outros.

trata-se de uma concepção multidimensional da pobreza, que não se reduz às privações materiais, alcançando diferentes planos e dimensões da vida do cidadão.

parte de uma concepção unidimensional de pobreza, que concilia as dificuldades de sobrevivência material e os aspectos psicológicos decorrentes das privações enfrentadas.

parte da concepção das condições de pobreza e vulnerabilidade associadas fundamentalmente ao quadro de necessidades objetivas.

a categoria vulnerabilidade social não aparece para a qualificação de seu público-alvo, pois esta permite revelar o lugar social que ocupa na teia constitutiva das relações sociais que caracterizam a sociedade capitalista.