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É preciso distinguir assédio moral das outras formas de sofrimento no trabalho, como o estresse e a pressão no trabalho. É possível que o chefe de Rosa a estivesse pressionando com o objetivo de fazê-la trabalhar mais, obter melhores resultados, o que não é, em si, assédio moral.
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Há efetivamente procedimentos destrutivos por parte do chefe, pelas humilhações e desqualificações feitas à subordinada. Além disso, o sofrimento de Rosa, ofendida em sua dignidade com conseqüências para sua saúde, manifestada pelo estado de depressão severa, é suficiente para se dizer que se trata de assédio moral, em que Rosa, vendo-se impedida de pedir demissão, fica doente, em um mecanismo autodestrutivo.
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O assédio moral é um péssimo negócio para as empresas, pois causa perda de produtividade. Para que as pessoas trabalhem bem e produzam, precisam ter um ambiente de trabalho saudável. O assédio moral custa caro para as vítimas, porque são obrigadas a se tratar, para a sociedade, porque as pessoas ficam doentes e impedidas de trabalhar, e para as empresas, porque causa absenteísmo e grande desmotivação.
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Algumas pessoas têm maior sensibilidade ao assédio moral, como pode ser o caso de Rosa, haja vista que a situação relatada não demonstra gravidade. A queixa de Rosa permite concluir que ela não é suficientemente forte ou adaptada ao mundo do trabalho atual, o qual exige que se trabalhe cada vez mais e em condições psicologicamente mais duras.
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A noção de assédio moral é uma noção subjetiva que tem origem em procedimentos que destroem a identidade e a auto-estima da pessoa. Trata-se de atitudes antiéticas inadmissíveis. No caso de Rosa, o assédio provém de seu superior hierárquico que utiliza uma gestão perversa, ao tratar Rosa como um objeto de uso, quando o interessa, e depois, de descarte, quando ele não precisa mais dela.