Em relação aos transtornos de identidade de gênero, pode-se afirmar que:

Uma mulher de 25 anos apresenta, desde a adolescência, grande dificuldade em tomar decisões sem obter conselhos e reasseguramento das outras pessoas, não consegue expressar discordância de outros, por medo de perder aprovação, e não inicia projetos por conta própria, por não ter autoconfiança. Além disso, sente-se desconfortável quando está só, pois teme não ser capaz de cuidar de si mesma, submetendo-se a fazer o que for preciso para obter carinho e apoio, mesmo que tenha que fazer coisas desagradáveis. Essa descrição se refere ao transtorno de personalidade

Mulher de 30 anos, com dificuldade em ter relacionamentos estáveis, apresenta, desde a adolescência, comportamentos impulsivos como gastos excessivos, abuso de substâncias. Já tentou se suicidar várias vezes e se queixa de sentimentos de vazio. Além disso, irrita-se com facilidade e tem dificuldade em controlar a raiva. O seu diagnóstico é transtorno de personalidade

Em relação ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), pode-se afirmar que:

Uma mulher de 20 anos procurou o psiquiatra relatando que, há duas semanas, foi vítima de um assalto à mão armada e sentiu muito medo. Logo começou a se sentir anestesiada, sentindo estranhamento em relação a si mesma e ao ambiente. Também relata que não consegue parar de pensar no evento e sonha com o assalto quase todos os dias. Não tem conseguido iniciar o sono facilmente, tem dificuldade em se concentrar e está inquieta. Desde o ocorrido, evita passar na rua onde foi assaltada e a falar sobre o assunto. Tem percebido que não está produtiva no trabalho e tem evitado os encontros sociais.

A hipótese diagnóstica para esse quadro é