O Critério Quantitativo de Morre e Garg, que por meio da observação direta das posturas adotadas das extremidades superiores, pescoço, ombro e pernas, por exemplo, posicionamento do braço, entre 15 e 45 graus, 45 a 90 graus ou acima de 90 graus, durante a execução do trabalho, dimensiona um índice de sobrecarga para os membros superiores.

O método RULA, que classifica o posto de trabalho quanto à prioridade de intervenção é uma ferramenta classificatória de risco para o corpo inteiro, por meio da observação direta das posturas adotadas dos diversos segmentos corporais.

O checklist de Couto que é utilizado para identificar, entre outros fatores, a sobrecarga física, a força com as mãos e a repetitividade. É uma avaliação simplificada do fator biomecânico no risco para distúrbios musculoesqueléticos de membros superiores relacionados ao trabalho.

NIOSH é uma ferramenta ergonômica importante a ser aplicada no setor financeiro a fim de contribuir para a prevenção de causas para disfunções musculoesqueléticas.

O método REBA, que realiza a avaliação rápida de membros superiores e verifica, especificamente, a sobrecarga nos braços e pescoço, para definir a prioridade de intervenção a ser realizada

No levantamento de riscos ambientais são avaliados os agentes físicos, químicos e ergonômicos existentes. Estes são os grupos de agentes realmente nocivos para a saúde do trabalhador. Nesse grupo deverão ser identificados as fontes geradoras, as trajetórias e os meios de propagação no ambiente de trabalho.

Para identificar agentes nocivos e exposições, é necessário conhecer, detalhar e observar o funcionamento das etapas do processo de produção, podendo esta análise qualitativa ser baseada na observação, sendo dispensável, entretanto, a participação do trabalhador.

A avaliação quantitativa deverá ser realizada com a finalidade de determinar os graus de insalubridade. Para o levantamento de risco a avaliação qualitativa realizada pela observação já é suficiente, não havendo vantagens em se aplicar a análise quantitativa

São muitas e variadas as medidas para mensurar as exposições a agentes nocivos. Dentre as características mais importantes para a vigilância em saúde destacam-se a natureza, a concentração ou intensidade e o tempo de exposição.

Uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos a cada 2 anos, para empresas de grau de risco 1 e 2, e anualmente para empresas de grau de risco 3 e 4.

As situações de risco para acidentes, doenças físicas e transtornos mentais são iguais para os trabalhadores do turno noturno comparado aos demais, pois a demanda de trabalho neste turno é menor.

Os gêneros são influenciados da mesma maneira na tolerância ao trabalho em turnos, agindo pelas vias biológicas.

Uma das recomendações é a definição de turnos fixos noturnos, para que o trabalhador se adapte a este turno, o rodízio de turnos é mais prejudicial, pois esta adaptação nunca ocorre.

Os turnos matutinos, mesmo com início muito cedo, são melhores, pois não provocam débitos de sono, pois o trabalhador dorme durante o período da noite, que é fisiológico.

Com relação aos ritmos biológicos, propõem-se que o cronotipo do trabalhador seja considerado na escolha do tipo de esquema de trabalho.