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Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 7 a 13 baseiam-se no texto seguinte.
Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da frondosa copa de uma árvore, muito acima das outras, atiça a ir ao seu encontro. Deve ser uma sumaumeira, que um livro de viagem apresenta como tendo no máximo 40 metros de altura. Para o piloto da embarcação, descendente dos índios baniwa, ia pra lá dos 50, e seu tronco não podia ser abraçado ao mesmo tempo pelos guerreiros de uma tribo. Era necessário conferir.
A visão era inverossímil. A sumaúma, com seu tronco desmedido, escorado por raízes enormes, verdadeiros contrafortes, é uma verdadeira obra-prima. Da família Bombacaceae (Ceiba pentandra), é também conhecida como árvore-da-seda, árvore-da-lã, ceiba, paina-lisa. Espécie tropical, é um dos gigantes da floresta amazônica. Encontrada nas matas de várzea e em áreas periodicamente alagadas, apresenta raízes tabulares, as sapopemas, que podem atingir, dependendo da idade, comprimentos superiores a 7 metros. As flores têm pétalas brancas; o fruto, uma cápsula fusiforme com 10 centímetros, provido de pequenas sementes envoltas por pelos, ou painas. Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes – resultado da variação atmosférica. Ouve-se à distância o ruído do movimento da água.
O barulhão da sumaumeira rendeu uma das mais difundidas histórias da Amazônia. Segundo a crença, o Curupira é o responsável pelo estrondo na mata. Armado com um casco de jabuti, ele bate com força nas sapopemas, a fim de verificar se elas estão fortes para resistir às tempestades. Para os índios ticuna, a sumaúma nos remete à formação da Amazônia: "No princípio estava tudo escuro, sempre frio e sempre noite. Uma enorme sumaumeira fechava o mundo, e por isso não entrava claridade na terra. Quando a árvore caiu, a luz apareceu. Do tronco formou-se o rio Amazonas. De seus galhos surgiram outros rios e igarapés."
Da imaginação para a realidade, o que é certo é que ao seu redor se realizam rituais de fertilidade, fartura, prosperidade e assembleias gerais, em que se discutem os interesses da tribo. É a árvore da troca, das crenças, da vida. Um monumento
da natureza.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil − Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, Dezembro 2006, Ano 8, n. 92, p. 23, com adaptações)
... e por isso não entrava claridade na terra. (3º parágrafo)
O pronome grifado refere-se ao fato de que
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 7 a 13 baseiam-se no texto seguinte.
Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da frondosa copa de uma árvore, muito acima das outras, atiça a ir ao seu encontro. Deve ser uma sumaumeira, que um livro de viagem apresenta como tendo no máximo 40 metros de altura. Para o piloto da embarcação, descendente dos índios baniwa, ia pra lá dos 50, e seu tronco não podia ser abraçado ao mesmo tempo pelos guerreiros de uma tribo. Era necessário conferir.
A visão era inverossímil. A sumaúma, com seu tronco desmedido, escorado por raízes enormes, verdadeiros contrafortes, é uma verdadeira obra-prima. Da família Bombacaceae (Ceiba pentandra), é também conhecida como árvore-da-seda, árvore-da-lã, ceiba, paina-lisa. Espécie tropical, é um dos gigantes da floresta amazônica. Encontrada nas matas de várzea e em áreas periodicamente alagadas, apresenta raízes tabulares, as sapopemas, que podem atingir, dependendo da idade, comprimentos superiores a 7 metros. As flores têm pétalas brancas; o fruto, uma cápsula fusiforme com 10 centímetros, provido de pequenas sementes envoltas por pelos, ou painas. Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes – resultado da variação atmosférica. Ouve-se à distância o ruído do movimento da água.
O barulhão da sumaumeira rendeu uma das mais difundidas histórias da Amazônia. Segundo a crença, o Curupira é o responsável pelo estrondo na mata. Armado com um casco de jabuti, ele bate com força nas sapopemas, a fim de verificar se elas estão fortes para resistir às tempestades. Para os índios ticuna, a sumaúma nos remete à formação da Amazônia: "No princípio estava tudo escuro, sempre frio e sempre noite. Uma enorme sumaumeira fechava o mundo, e por isso não entrava claridade na terra. Quando a árvore caiu, a luz apareceu. Do tronco formou-se o rio Amazonas. De seus galhos surgiram outros rios e igarapés."
Da imaginação para a realidade, o que é certo é que ao seu redor se realizam rituais de fertilidade, fartura, prosperidade e assembleias gerais, em que se discutem os interesses da tribo. É a árvore da troca, das crenças, da vida. Um monumento
da natureza.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil − Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, Dezembro 2006, Ano 8, n. 92, p. 23, com adaptações)
Em relação ao desenvolvimento do texto, está INCORRETO o que se afirma em:
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 7 a 13 baseiam-se no texto seguinte.
Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da frondosa copa de uma árvore, muito acima das outras, atiça a ir ao seu encontro. Deve ser uma sumaumeira, que um livro de viagem apresenta como tendo no máximo 40 metros de altura. Para o piloto da embarcação, descendente dos índios baniwa, ia pra lá dos 50, e seu tronco não podia ser abraçado ao mesmo tempo pelos guerreiros de uma tribo. Era necessário conferir.
A visão era inverossímil. A sumaúma, com seu tronco desmedido, escorado por raízes enormes, verdadeiros contrafortes, é uma verdadeira obra-prima. Da família Bombacaceae (Ceiba pentandra), é também conhecida como árvore-da-seda, árvore-da-lã, ceiba, paina-lisa. Espécie tropical, é um dos gigantes da floresta amazônica. Encontrada nas matas de várzea e em áreas periodicamente alagadas, apresenta raízes tabulares, as sapopemas, que podem atingir, dependendo da idade, comprimentos superiores a 7 metros. As flores têm pétalas brancas; o fruto, uma cápsula fusiforme com 10 centímetros, provido de pequenas sementes envoltas por pelos, ou painas. Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes – resultado da variação atmosférica. Ouve-se à distância o ruído do movimento da água.
O barulhão da sumaumeira rendeu uma das mais difundidas histórias da Amazônia. Segundo a crença, o Curupira é o responsável pelo estrondo na mata. Armado com um casco de jabuti, ele bate com força nas sapopemas, a fim de verificar se elas estão fortes para resistir às tempestades. Para os índios ticuna, a sumaúma nos remete à formação da Amazônia: "No princípio estava tudo escuro, sempre frio e sempre noite. Uma enorme sumaumeira fechava o mundo, e por isso não entrava claridade na terra. Quando a árvore caiu, a luz apareceu. Do tronco formou-se o rio Amazonas. De seus galhos surgiram outros rios e igarapés."
Da imaginação para a realidade, o que é certo é que ao seu redor se realizam rituais de fertilidade, fartura, prosperidade e assembleias gerais, em que se discutem os interesses da tribo. É a árvore da troca, das crenças, da vida. Um monumento
da natureza.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil − Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, Dezembro 2006, Ano 8, n. 92, p. 23, com adaptações)
De acordo com o texto, o fenômeno da variação atmosférica
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
Atenção: As questões de números 7 a 13 baseiam-se no texto seguinte.
Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da frondosa copa de uma árvore, muito acima das outras, atiça a ir ao seu encontro. Deve ser uma sumaumeira, que um livro de viagem apresenta como tendo no máximo 40 metros de altura. Para o piloto da embarcação, descendente dos índios baniwa, ia pra lá dos 50, e seu tronco não podia ser abraçado ao mesmo tempo pelos guerreiros de uma tribo. Era necessário conferir.
A visão era inverossímil. A sumaúma, com seu tronco desmedido, escorado por raízes enormes, verdadeiros contrafortes, é uma verdadeira obra-prima. Da família Bombacaceae (Ceiba pentandra), é também conhecida como árvore-da-seda, árvore-da-lã, ceiba, paina-lisa. Espécie tropical, é um dos gigantes da floresta amazônica. Encontrada nas matas de várzea e em áreas periodicamente alagadas, apresenta raízes tabulares, as sapopemas, que podem atingir, dependendo da idade, comprimentos superiores a 7 metros. As flores têm pétalas brancas; o fruto, uma cápsula fusiforme com 10 centímetros, provido de pequenas sementes envoltas por pelos, ou painas. Na iminência de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande quantidade de líquido, dá uma descarga de água para as raízes – resultado da variação atmosférica. Ouve-se à distância o ruído do movimento da água.
O barulhão da sumaumeira rendeu uma das mais difundidas histórias da Amazônia. Segundo a crença, o Curupira é o responsável pelo estrondo na mata. Armado com um casco de jabuti, ele bate com força nas sapopemas, a fim de verificar se elas estão fortes para resistir às tempestades. Para os índios ticuna, a sumaúma nos remete à formação da Amazônia: "No princípio estava tudo escuro, sempre frio e sempre noite. Uma enorme sumaumeira fechava o mundo, e por isso não entrava claridade na terra. Quando a árvore caiu, a luz apareceu. Do tronco formou-se o rio Amazonas. De seus galhos surgiram outros rios e igarapés."
Da imaginação para a realidade, o que é certo é que ao seu redor se realizam rituais de fertilidade, fartura, prosperidade e assembleias gerais, em que se discutem os interesses da tribo. É a árvore da troca, das crenças, da vida. Um monumento
da natureza.
(Heitor e Silvia Reali. Brasil − Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, Dezembro 2006, Ano 8, n. 92, p. 23, com adaptações)
É correto concluir do texto que a sumaumeira
Cargo: Escriturário
Ano: 2011
A economia do Nordeste beneficiou-se, principalmente, de um modelo econômico que priorizou a demanda. A expansão dos programas sociais e, sobretudo, o aumento do salário mínimo tiveram sobre a região um impacto bem maior do que no restante do país. A economista Tânia Bacelar, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), lembra que metade das famílias que ganham um salário mínimo se encontra no Nordeste. A população nordestina também absorve 55% do orçamento destinado ao Bolsa Família. "Pela estrutura de renda da região, mais baixa que no resto do país, o efeito das políticas que mexeram com a renda foi maior aqui. O aumento dessas receitas impulsionou o consumo e atraiu investimentos, especialmente dos grandes grupos de alimentos, bebidas, varejistas e distribuição de alimentos."
Investimentos em infraestrutura, como a duplicação da BR-101, a transposição do rio São Francisco e a construção da ferrovia Transnordestina injetaram bilhões na economia e ajudaram a dinamizar a construção civil, assim como os investimentos da Petrobras – que asseguraram à indústria naval a demanda necessária para voltar a investir depois de mais de uma década sem produzir um único navio.
A interiorização das universidades federais e a criação de novos institutos tecnológicos também mudam a cara do Nordeste, especialmente nas cidades médias. É o caso de Caruaru, um dos municípios que mais crescem na região. Nos últimos anos, a "Princesa do Agreste", mais conhecida por suas confecções e pelas feiras que movimentam milhões de reais, atraiu estudantes e professores de todos os lugares e observou uma profunda transformação em seus hábitos.
A outra face do "novo Nordeste" está no campo. Nas áreas de Cerrado, como no oeste da Bahia e no sul do Maranhão, o agronegócio avança e transforma chapadões em imensas propriedades produtoras de soja. No Semiárido, onde as condições são bem menos favoráveis, o aumento dos recursos destinados a financiar a agricultura familiar e o empreendedorismo dos pequenos ajudam a mudar a vida das pessoas. É o que se observa em Picos, polo produtor de mel e caju no sertão do Piauí.
(Gerson de Freitas Jr., Carta Capital, 15 de dezembro de 2010, p. 24, com adaptações)
A concordância verbal e nominal está inteiramente correta na frase: