Ao defender-se da primeira agressão de um agente infeccioso, por exemplo uma bactéria, o organismo elabora uma carga de anticorpos muitas vezes suficiente para conferir imunidade temporária contra o microrganismo agressor. Esse mecanismo de defesa constituiu a base teórica para a criação da imunização ativa, mediante a administração periódica de vacinas.

As vacinas bacterianas são culturas, cujas células, mortas ou atenuadas, perdem sua ação patogênica, mas conservam a propriedade de induzir o organismo a produzir anticorpos contra o agente agressor.

Vacinas recombinantes são produzidas por engenharia genética, cujo gene do microrganismo responsável pela produção do antígeno é isolado e clonado em um sistema de expressão, que passa a produzir e secretar em larga escala o produto resultante do gene clonado, que é então purificado e utilizado em procedimentos de vacinação.

Vacinas conjugadas baseiam-se na associação de polissacarídeo capsular bacteriano, unido através de ligação covalente a substâncias protéicas que funcionam como carreadores para favorecer a imunogenicidade.

Vacinas de microrganismos atenuados, como a do sarampo, a da hepatite e a da varíola, geralmente produzem uma forma branda ou sub-clínica da doença.

entrada de substrato para o interior da célula bacteriana sem gasto energético.

síntese de ATP a partir da força próton motiva que é mediada pela ATP sintase.

síntese de ATP a partir da fosforilação oxidativa.

síntese de ATP a partir da respiração aeróbia.

acoplamento entre síntese de ATP e a dissipação da força próton motiva.

eles apresentam apenas um cromossomo, uma origem de replicação e uma região de término, além de elementos móveis extracromossomais.

eles apresentam pelo menos um cromossomo, podendo ser circular ou linear, com uma origem de replicação e uma região de término cada.

eles apresentam pelo menos um cromossomo circular, com uma origem de replicação e uma região de término cada, e elementos móveis extracromossomais.

eles apresentam pelo menos um cromossomo, podendo ser circular ou linear, com uma origem de replicação e uma região de término cada, regiões intergênicas, além de elementos móveis extracromossomais.

o menor genoma têm um tamanho de 580 mil pares de bases ou 470 genes, além de elementos móveis extracromossomais.

A separação de células é a primeira operação pós-cultivo, independentemente da localização do produto (intra ou extracelular). Operações e processos típicos são: centrifugação, filtração, floculação e flotação.

Na separação/recuperação de produtos intracelulares, a primeira operação, após a separação de células, visa o rompimento das mesmas a fim de que o produto seja liberado. Os métodos empregados para a lise das células podem ser mecânicos ou não-mecânicos, ou ainda uma combinação de ambos. Nos mecânicos, são empregados equipamentos que imprimem forte cisalhamento e, nos não-mecânicos, são utilizados métodos térmicos, químicos ou enzimáticos.

Na indústria farmacêutica, vários antibióticos são purificados por cristalização. Cristalização pode também ser empregada para a purificação de enzimas.

A purificação de biomoléculas por cromatografia é baseada na elevada seletividade deste procedimento. O equipamento para esta operação é constituído por uma coluna contendo um determinado material suporte, que compõe a fase móvel, escolhido em função das propriedades físico-químicas da biomolécula a ser purificada. Os componentes da mistura são distribuídos na fase móvel e separados por eluição por meio da fase estacionária. Cromatografia por adsorção, por troca-iônica, por afinidade, por partição, por peneira molecular, por hidrofobicidade são variantes deste procedimento de purificação de biomoléculas.

Acetona, butanol e etanol, solventes produzidos por bactérias do gênero Clostridium, são separados industrialmente por destilação, devido à alta volatilidade que apresentam.

O material para a construção de biorreatores deve possuir rugosidade superficial mínima, para evitar depósito de material biológico, que poderá resultar em incrustações, dificultado a limpeza do biorreator.

O biorreator deve possibilitar adequado transporte de massa, especialmente em relação à transferência de oxigênio, em processos aerados; deve, ainda, permitir rápida e eficiente remoção de calor metabólico.

De acordo com o tipo e forma do agente do bioprocesso, os biorreatores podem ser operados com células (ou enzimas) livres ou imobilizadas. No primeiro caso, a opção deve recair obrigatoriamente em um sistema não dotado de agitação mecânica, a fim de não comprometer a atividade metabólica das células, nem de alterar a conformação das enzimas.

Quanto ao tipo de mistura, biorreatores podem ser agitados mecânica-, hidraúlica- ou pneumaticamente; em todos os casos, devem permitir adequado controle e instrumentação, bem como facilidade na ampliação de escala da produção.

A opção preliminar por um determinado tipo de configuração de biorreator depende de uma série de fatores, incluindo o tipo de célula, seu estado metabólico, sua morfologia, o meio de cultivo, o processo bioquímico de conversão e as exigências de esterilização.