O termo “culturas celulares” é utilizado para designar o crescimento de células in vitro. As células não estão mais organizadas em tecidos e crescem sob uma superfície como frascos plásticos, por exemplo, formando uma monocamada celular.

A diferença entre uma linhagem celular contínua e uma linhagem principal ou cultura primária de células é muito grande.

A cultura primária ou linhagem principal é estabelecida a partir de um tecido ou órgão. Esta cultura é constituída de uma população homogênea de células. A viabilidade das células neste tipo de cultura é por tempo limitado e apresentam uma redução no número de células ao longodo tempo. A reprodução em cultura é muito difícil.
Exemplo: cultura de neurônios ou de hepatócitos obtidos a partir de fígado adulto.

As linhagens celulares são obtidas a partir de culturas primárias, podendo ser células imortalizadas (devido a alterações genéticas), que apresentam crescimento rápido e contínuo e proliferação ilimitada ou limitada a um número elevado de divisões celulares.

As principais vantagens do uso de culturas celulares são o controle das condições ambientais, a possibilidade de realizar um elevado número de testes com estas células num reduzido intervalo de tempo e a redução dos ensaios com animais. As desvantagens são a perda das características fenotípicas e um sistema biológico fora do ambiente natural.

o período de adaptação, a climatização e estabilização não interfere no mecanismo normal dos animais em enfrentar adequadamente os fatores de estresse.

o animal responde ao estresse liberando mediadores primários como glicocorticóides e catecolaminas, que têm efeitos mínimos nos tecidos e células.

o estresse crônico de três semanas, por exemplo, pode exacerbar comportamento agressivo em ratos convivendo na mesma gaiola.

A realização do controle da qualidade sanitária é limitante quando se trata de animais de laboratório convencionais ou holoxênicos, ou seja, aqueles que possuem microbiota indefinida por serem mantidos em ambiente desprovido de barreiras sanitárias rigorosas.

No programa de Monitoramento da Saúde, a frequência da amostragem varia de acordo com vários fatores como a importância do agente, a confiabilidade dos processos empregados, os tipos de instalações, os tipos de equipamentos e pessoal.

De acordo com a FELASA, a frequência de amostragem nas colônias de camundongos, ratos, hamsters e cobaias é a cada três meses e o número de animais analisados é sempre o mesmo, independente da idade dos animais.

Nos programas de Controle da Qualidade de Animais de Laboratório, devem ser feitos testes sorológicos, bacteriológicos, parasitológicos, patológicos, genéticos e sanitários.

O emprego de “animais sentinela” no monitoramento é muito eficaz e traz excelentes resultados, principalmente quando é empregado nas salas de animais de experimentação.