Deve-se interromper a atividade física quando paciente apresentar pressão diastólica maior que 110 mmHg, queda da pressão sistólica maior que 10 mmHg e aos sinais de intolerância ao exercício, incluindo angina, dispneia intensa.

O programa de reabilitação cardíaca tem seu início na enfermaria, até a alta hospitalar e é uma combinação de exercícios respiratórios, caminhada, exercícios de relaxamento e alongamento.

Durante a intervenção fisioterapêutica a monitorização cardíaca por meio do eletrocardiograma e frequência cardíaca são suficientes para o controle da segurança do exercício.

Introduz a atividade física ao paciente de forma lenta e gradativa, pois o mesmo deve ficar em repouso por pelo menos 48 horas após o infarto agudo do miocárdio e dessa forma avalia-se a resposta clínica diante os níveis de esforços.

Os exercícios são protocolados com relação ao tipo, intensidade e repetição e seu gasto calórico em MET, e recomendase que o início do programa seja realizado com exercícios que atinjam até 4 METs.

consiste em ciclos repetidos de relaxamento e controle respiratório, expansão torácica e técnica de inspiração forçada (huffing).

pode ser aplicada em crianças pequenas, com idade inferior a 2 anos de idade e com doenças graves pois pode auxiliar na melhora da função pulmonar.

utiliza o huffing que deve ser realizado em altos volumes para mobilizar as secreções mais periféricas quando atingem vias aéreas mais altas. Baixos volumes são suficientes para a higiene das vias aéreas.

utiliza a seguinte sequência realização do exercício: realizar por 2 vezes relaxamento e controle da respiração seguida de três ou quatro exercícios de expansão torácica, e realização de uma ou duas huffs.

Quantificar a severidade da doença pulmonar conhecida, estado cardiovascular instável e risco para procedimentos cirúrgicos de modo a afetar a função pulmonar.

Detectar presença ou ausência de disfunção pulmonar sugerida por história, avaliar a alteração pulmonar, avaliar os efeitos potenciais à exposição ambiental ou ocupacional.

Sons pulmonares normais são conhecidos como sons vesiculares e são maiores em tom e intensidade do que os sons broncovesiculares.

Em pacientes com obstrução brônquica das vias aéreas, a intensidade do som está aumentada em todo os campos pulmonares devido à hiperinsuflação pulmonar.

Sibilo e estridor representam vibrações das paredes das vias aéreas causadas quando o ar flui em baixa velocidade através da via aérea estreitada.

Quando os sons gerados são transmitidos através do tecido com pouca atenuação, como nos casos de atelectasia e pnemonia auscultam-se os sons respiratórios brônquicos.

Para expansão torácica anterior, as mãos do examinador devem ser posicionadas no segmento anterolateral de ambas as bases pulmonares, com os polegares estendidos ao longo da margem costal em direção ao processo xifoide.

Para expansão posterior, as mãos do examinador devem ser posicionadas no segmento posterior de ambos os hemitórax, com os polegares se encontrando na região interescapular.

Para expansão torácica anterior, as mãos do examinador devem ser posicionadas no segmento anterosuperior de ambas as bases pulmonares, com os polegares tocando o processo xifóide e com o paciente em decúbito dorsal.

Para expansão lateral, as mãos do examinador devem ser posicionadas no segmento anteroposterior de ambas as bases pulmonares, com os polegares tocando a linha látero-posterior, e com o paciente em posição dorsal.

Para expansão posterior, as mãos do examinador devem ser posicionadas no segmento póstero-lateral de ambas as bases pulmonares, com os polegares tocando a linha inferior do manúbrio e com o paciente na posição sentada.