“passou a ser" (l. 2) forma uma locução verbal, já que o infinitivo “ser" pode ser desdobrado em uma oração com a presença de um conectivo, o mesmo ocorrendo em relação a “devem passar" (l. 31).

“desafio" (l. 3) é uma palavra formada por derivação regressiva e “fugas" (l. 14), por derivação imprópria.

“de criminalidade" (l. 8) possui valor restritivo assim como a expressão “de qualificação" (l. 23-24).

“representam" (l. 20) possui a mesma regência que “alerta" (l. 23).

“mais" (l. 27) modifica a forma verbal “pode [...] estar" exprimindo ideia de tempo, e “mais" (l. 37) modifica o termo “relevante" intensificando a ideia por ele expressa.

As marcas linguísticas “questão" (l. 1) e “problema" (l. 2) opõem-se quanto ao sentido.

As palavras “particularmente" (l. 29) e “Evidentemente" (l. 30) denotam a ideia de modo.

Os articuladores “pela" (l. 32) e “pelo" (l. 34) introduzem, no contento em que se inserem, circunstâncias de meio.

As partículas “se" (l. 42) e “se" (l. 47) indicam, respectivamente, reflexibilidade e reciprocidade.

Os elementos coesivos “para" (l. 51) e “para" (l. 52) são conjunções e expressam finalidade.

utiliza a opinião de outros enunciadores a fim de emitir seu parecer sobre segurança pública e insegurança social, deixando bem evidente que a pressão do povo já está surtindo os efeitos desejados para mudar os rumos da vivência na sociedade brasileira.

faz uma constatação e, a seguir, cita uma série de problemas referentes à temática abordada, para, depois, posicionar-se sobre o assunto de que trata e apontar medidas mais abrangentes que poderão mudar o cenário social do Brasil.

esclarece ao leitor que os reflexos da desordem social afetam toda a estrutura governamental do país, e, o pior, enfraquece a democracia, razão pela qual o governo já começa a manifestar-se a favor do combate acirrado à criminalidade.

vale-se da existência de debates de diferentes origens para esclarecer que as providências a serem tomadas pelas três esferas governamentais serão eficientes para conter a marginalidade que atua no país inteiro.

estabelece uma relação de causa e consequência da insegurança social, para mostrar a seus interlocutores que a criminalidade não tem causas sociais e que os que estão sob a lei são os verdadeiros escravos.

discussão sobre o tema em questão não pode arrefecer, a fim de que a insegurança social desapareça de uma vez por todas da vida dos brasileiros.

reestruturação dos órgãos policiais por si só é suficiente para não só restaurar a ordem social, mas também garantir os direitos humanos dos que habitam o Brasil.

obediência dos policiais militares aos princípios constitucionais torna-se o farol norteador de seus atos, até mesmo em situações complicadas, com prejuízo de suas próprias vidas.

responsabilidade deve ser solidária, isto é, estendida a todos os órgãos, instituições públicas e também aos próprios cidadãos, desejosos de um melhor convívio social em prol da consolidação democrática no país.

promoção da segurança fique a cargo do aparelho repressor do Estado, que deve impor ordens legais, e, se preciso, restringir a liberdade das pessoas, mesmo em casos que violem os direitos inerentes ao indivíduo.

a desordem social brasileira requer medidas de ataque urgente a seus efeitos, em primeiro lugar para, mais adiante, cuidar das causas.

o crescente aumento de problemas relacionados com a criminalidade no Brasil está unicamente associado à desigualdade social e ao desemprego.

o poder público do país tem buscado não fomentar a violência através de leis severas, procurando resolver os conflitos sociais da melhor forma possível para os dois lados: réus e vítimas.

os cidadãos brasileiros parecem acreditar que os frequentes debates do público sobre segurança se esgotam na ideia de quanto mais repressão, melhores resultados para a paz de todos.

a questão da segurança pública brasileira requer do poder federal maior empenho no controle social, por meio de uma renovação ampla, passando pela qualificação dos policiais militares, pela fundamentação das políticas públicas de segurança e até pela reforma do sistema prisional.